Eles não querem decolar

Segurança é uma palavra de ordem em toda o exercício CRUZEX V, mas, se algo der errado, a Força Aérea Brasileira está prevenida. Em Mossoró (RN), equipes de busca e resgate estão prontas para qualquer acionamento. Mas eles não querem decolar. Quem explica é o Tenente-Coronel Alexandre Anselmo, comandante do 3°/8° GAV, o Esquadrão Puma. “Se a gente decolar, é porque a vida de alguém está em risco”, diz.

Tenente Humberto Leite / Agência Força Aérea

Além do 3°/8° GAV, que levou para Mossoró um helicóptero H-34 Super Puma, o 2°/10° GAV, Esquadrão Pelicano, está no local com um avião SC-105 Amazonas. O Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), conhecido como PARA-SAR, também levou militares para Mossoró. Essas unidades têm a experiência de centenas de missões de busca e resgate, como nos acidentes da Gol (2006) e AirFrance (2009).

Como Mossoró está no centro do cenário fictício criado para a CRUZEX V, a cidade foi escolhida para manter o alerta de busca e resgate. “Do nascer ao pôr do sol nós estamos aqui prontos para atender ao exercício. E, mesmo durante toda a noite, podemos ser acionados com grande rapidez”, acrescenta o Tenente-Coronel Anselmo. Além disso, estes esquadrões, a partir de suas bases em Campo Grande (MS) e no Rio de Janeiro, também mantêm equipes em alerta 24 horas para atender qualquer ocorrência em todo o território nacional.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem