Sierra Nevada e Embraer prontas para a concorrência LAS da USAF

Poder Aéreo

A Embraer anunciou que está se unindo à empresa norte-americana Serra Nevada para construir o seu avião de ataque leve Super Tucano em Jacksonville, Flórida. Ambas as empresas estão de olho no contrato da Força Aérea dos EUA (USAF) que está programado para ser decidido em junho.

A Sierra Nevada atuará como contratante principal e o Super Tucano concorrerá com o Lockheed Martin / Hawker Beechcraft AT-6 no programa Light Air Support (LAS).

O programa fornecerá até 20 aeronaves COIN para uso pelos pilotos afegãos naquele país da Ásia central. A USAF também pretende comprar outras 15 aeronaves para treinar seus próprios pilotos que poderiam ser enviados para o exterior e combater insurgentes ou terroristas.

Acredita-se que o contrato possa ser superior a 35 aviões.

Em um briefing realizado em 31 de janeiro, Acir Padilha, vice-presidente de marketing e vendas da Embraer para o setor de defesa, previu que as vendas globais podem subir até 55 aeronaves. Derek Hess, diretor do programa Hawker Beechcraft AT-6, acredita que o mercado poderia ser ainda maior.

A USAF lançou o contrato LAS em resposta a uma necessidade emergente para treinar os pilotos para missões COIN, CAS, escolta de comboios e reconhecimento armado.

A tarefa do Super Tucano é complexa, pois enfrentará uma aeronave já continuamente fabricada em território norte-americano, sendo oferecida nas versões desarmadas para a USAF e a Marinha dos EUA na formação de seus pilotos.

A Sierra Nevada afirmou que a USAF não permitiu uma demonstração da capacidade do Super Tucano em manobrar acrobaticamente com carga de armamentos desbalanceada, considerado uma vantagem importante sobre o desempenho do AT-6.

Enquanto isso, a Hawker Beechcraft está se preparando para demonstrar o AT-6 para a Guarda Aérea Nacional, programa este financiado pelo Congresso dos EUA. O modelo demonstrará em breve a sua capacidade de lançar armas de precisão pela primeira vez, após a realização dos testes em outubro passado, diz Hess.

FONTE: Flightglobal

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Poder Aéreo

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem