Hacker invade página do Exército brasileiro e divulga dados no Twitter

Engenheiros detectam 1º programa malicioso em português para o Facebook

O Globo

RIO e LONDRES. A onda mundial de ciberataques iniciada há algumas semanas chegou ao Brasil. No último sábado, hackers invadiram o banco de dados do Exército e divulgaram links no Twitter com dados pessoais de quase mil funcionários das Forças Armadas, em blocos de 300 cadastros por vez.


O usuário do perfil @FatalErrorCrew no Twitter reivindicou a autoria dos ataques, sem informar a motivação da ação.

 
O hacker publicou os arquivos para download por meio de links dos sites Rapidshare e Pastebin.

 
Em seguida, o internauta espalhou a mensagem para perfis de Twitter de toda a imprensa brasileira.

 
Obtidos através de uma falha, dados de um sistema chamado Gestor de Controle de Distribuição da Água do órgão também foram expostos.


Os registros vazados contêm nome, CPF, função exercida na corporação e outras informações.

 
Outro documento também divulgado pelo grupo, dá acesso a mais de 300 logins, senhas e e-mails de pessoas registradas no banco de dados do Exército. Em nota, o Centro de Comunicação Social do Exército brasileiro informou que o incidente de vazamento de dados "está sendo tratado pelo Centro de Coordenação para Tratamento de Incidentes de Rede do Exército", que fará uma investigação do ocorrido. A instituição informou ainda que "não houve comprometimento do sítio central do Exército".

 
O usuário do perfil @FatalErrorCrew, que parece ser um jovem universitário, anunciou ainda que está apenas "esperando chegarem as férias pra começar a brincar".

 
No âmbito das redes sociais, cibercriminosos estão migrando seus ataques feitos antes no Orkut para novas ofensivas no Facebook, diz uma companhia de segurança em internet. Segundo a Kaspersky Lab, engenheiros detectaram o primeiro worm brasileiro, em português, para o Facebook. O IMWorm.Win32.FBook.a é um programa que se autopropaga e rouba as credenciais de acesso dos usuários. Ele ainda tenta se espalhar para os contatos da vítima, via sistemas de chats.

 
Polícia britânica prende hacker de 19 anos
 

Fábio Assolini, analista de malware da Kaspersky Lab no Brasil, acredita que "a popularização da rede fará com que os ataques passem a ser concentrados no Facebook". Este worm "será o primeiro de muitos outros que virão", alertou o especialista em comunicado à imprensa.
 
O processo começa em uma página falsa que tenta enganar e infectar o usuário, convencendo-o a fazer o download de um aplicativo. Caso o usuário execute o programa, a praga é instalada no computador e faz o download de outros arquivos maliciosos.

 
No exterior, as autoridades estão fechando o cerco aos hackers. Um jovem de 19 anos foi preso por suspeita de envolvimento nos ataques hackers à Sony e ao site da CIA, disse a polícia britânica ontem. A prisão ocorreu após uma operação conjunta de sua unidade de crimes na internet, do FBI e da Polícia Metropolitana, afirmam os agentes.

 
A polícia britânica não informou se o suspeito tem relação com o grupo hacker Lulz Security, que assumiu a responsabilidade por recentes ataques, mas confirmou que um computador apreendido na operação será examinado para levantar provas no processo que envolve os ataques à Sony. A polícia se recusou a identificar o suspeito, afirmando que ele não foi ainda acusado formalmente de um crime.

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