Do UOL Notícias*
Em São Paulo
Um ano antes de tentar a reeleição, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cumpre uma de suas promessas de campanha ligadas à política externa ao anunciar a retirada das tropas americanas do Iraque. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (21).
Ao dizer que as tropas serão retiradas do Iraque até o fim deste ano, Obama lembrou da promessa que havia dito em 2008: “Como prometido, o restante de nossas tropas no Iraque voltará para casa até o final do ano. Após quase nove anos, a guerra da América no Iraque estará acabada".
Durante a campanha eleitoral, Obama afirmou que era necessário encerrar a Guerra do Iraque com responsabilidade, realizando a retirada das tropas em fases. “Em 16 meses, nós seremos capazes de reduzir nossas tropas de combate”, disse o então candidato democrata em debate presidencial, em setembro de 2008.
Depois da morte de Osama Bin Laden, em maio deste ano, Obama passou a sofrer pressões de congressistas e da opinião pública, para acelerar a retirada de soldados no Afeganistão e também no Iraque. O alto custo dos conflitos, tanto financeiros como em vidas perdidas, era o principal argumento dos críticos.
Em junho, Obama anunciou a retirada de 33 mil soldados do Afeganistão, sendo que 10 mil retornariam aos EUA ainda este ano e outros 23 mil encerrariam sua participação na guerra até setembro de 2012. Agora, anuncia o fim do conflito no Iraque.
Enfrentando problemas na área econômica, Obama chama a atenção dos eleitores para os sucessos do país em suas estratégias de guerra. O fim do conflito no Iraque aponta para este caminho, assim como a vitória dos rebeldes líbios sobre o regime do ex-ditador Muammar Gaddafi, contando com a ajuda da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), em uma operação que teve os EUA como um dos comandantes.
Resta saber qual será o peso da política externa na decisão dos eleitores americanos. Uma recente sondagem do Gallup mostra que apenas 2% dos americanos vê o terrorismo como o principal problema do país. Outros 2% acreditam que a guerra é o mais importante e 3% que é a imigração. Já a economia e o desemprego foram apontados por 30% dos entrevistados.
Guantánamo
Outra importante promessa de campanha de Obama foi a de fechar a prisão de Guantánamo, em Cuba. A base militar americana localizada na ilha foi transformada em prisão de suspeitos de terrorismo pelo governo de George W. Bush.
Dois dias após assumir o governo, Obama confirmou o fechamento da prisão até janeiro de 2010. "Fechar o centro de detenção de Guantánamo é parte da política externa, dos interesses dos EUA e dos interesses da Justiça", disse em entrevista coletiva na ocasião. Mas essa promessa ainda não foi cumprida.
No início de setembro deste ano, a comissária da União Europeia (UE) para Assuntos Internos, Cecilia Malmström, chegou a afirmar que o organismo estava insatisfeito com os Estados Unidos por ainda não terem fechado a prisão.
*Com informações de agências internacionais
Em São Paulo
Um ano antes de tentar a reeleição, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cumpre uma de suas promessas de campanha ligadas à política externa ao anunciar a retirada das tropas americanas do Iraque. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (21).
Ao dizer que as tropas serão retiradas do Iraque até o fim deste ano, Obama lembrou da promessa que havia dito em 2008: “Como prometido, o restante de nossas tropas no Iraque voltará para casa até o final do ano. Após quase nove anos, a guerra da América no Iraque estará acabada".
Durante a campanha eleitoral, Obama afirmou que era necessário encerrar a Guerra do Iraque com responsabilidade, realizando a retirada das tropas em fases. “Em 16 meses, nós seremos capazes de reduzir nossas tropas de combate”, disse o então candidato democrata em debate presidencial, em setembro de 2008.
Depois da morte de Osama Bin Laden, em maio deste ano, Obama passou a sofrer pressões de congressistas e da opinião pública, para acelerar a retirada de soldados no Afeganistão e também no Iraque. O alto custo dos conflitos, tanto financeiros como em vidas perdidas, era o principal argumento dos críticos.
Em junho, Obama anunciou a retirada de 33 mil soldados do Afeganistão, sendo que 10 mil retornariam aos EUA ainda este ano e outros 23 mil encerrariam sua participação na guerra até setembro de 2012. Agora, anuncia o fim do conflito no Iraque.
Enfrentando problemas na área econômica, Obama chama a atenção dos eleitores para os sucessos do país em suas estratégias de guerra. O fim do conflito no Iraque aponta para este caminho, assim como a vitória dos rebeldes líbios sobre o regime do ex-ditador Muammar Gaddafi, contando com a ajuda da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), em uma operação que teve os EUA como um dos comandantes.
Resta saber qual será o peso da política externa na decisão dos eleitores americanos. Uma recente sondagem do Gallup mostra que apenas 2% dos americanos vê o terrorismo como o principal problema do país. Outros 2% acreditam que a guerra é o mais importante e 3% que é a imigração. Já a economia e o desemprego foram apontados por 30% dos entrevistados.
Guantánamo
Outra importante promessa de campanha de Obama foi a de fechar a prisão de Guantánamo, em Cuba. A base militar americana localizada na ilha foi transformada em prisão de suspeitos de terrorismo pelo governo de George W. Bush.
Dois dias após assumir o governo, Obama confirmou o fechamento da prisão até janeiro de 2010. "Fechar o centro de detenção de Guantánamo é parte da política externa, dos interesses dos EUA e dos interesses da Justiça", disse em entrevista coletiva na ocasião. Mas essa promessa ainda não foi cumprida.
No início de setembro deste ano, a comissária da União Europeia (UE) para Assuntos Internos, Cecilia Malmström, chegou a afirmar que o organismo estava insatisfeito com os Estados Unidos por ainda não terem fechado a prisão.
*Com informações de agências internacionais