Ataques de Israel a Gaza matam pelo menos seis palestinos

FOLHA DE SP
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Pelo menos seis palestinos morreram e mais de 30 ficaram feridos nas últimas 24 horas após uma ofensiva do Exército de Israel na faixa de Gaza. Os ataques são uma represália ao disparo de um morteiro por militantes islâmicos que feriu quatro soldados israelenses.

Na madrugada do domingo, dois militantes da Jihad Islâmica morreram após bombardeios à cidade de Jabaliya, no norte de Gaza, segundo autoridades palestinas.

As duas mortes se somam aos quatro civis mortos na noite de sábado em um ataque do Exército de Israel com tanques próximo à cidade de Gaza quando voltavam de um enterro.

Outras 32 pessoas ficaram feridas, sendo dez em estado grave. As tropas do Estado hebraico disseram que vão investigar o incidente.

A nova ofensiva começou após o disparo de um foguete por um grupo radical na região da cidade de Gaza, na noite de sábado, que deixou quatro militares feridos. A ação foi reivindicada pelo grupo Frente Popular de Libertação da Palestina.

Este foi o primeiro de outros 36 que foram disparados de Gaza nas últimas 24 horas, segundo os militares. Após o ataque, o Exército israelense fez uma ofensiva que, segundo as tropas, encontrou depósitos de armas, uma fábrica de armamento rudimentar e dois pontos de lançamentos de foguetes.

REAÇÕES

Em meio à intensificação dos combates, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse que o país está pronto para aumentar a força sobre os grupos extremistas palestinos.

"O mundo precisa entender que Israel não ficará de braços cruzados ante as tentativas de nos atacarmos. Estamos preparados para intensificar nossas ações", disse, durante reunião do Conselho de Ministros.

Enquanto isso, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, fez referência ao pleito dos palestinos na ONU para a criação de um Estado próprio que, segundo ele, sofre pressões.

"Muitos poderes estão tentando nos dizer que a solução para os dois Estados não pode vir da ONU, mas sob negociações. Negociações são cruciais, mas ter o reconhecimento da ONU é também importante para nós".

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