Brasil e Japão defendem solução negociada para crise da Síria

(EFE).- O Brasil e o Japão defenderam nesta segunda-feira a continuidade dos esforços para obter uma solução negociada ao conflito sírio e pediram paciência até a divulgação dos resultados da missão da ONU que investiga o suposto uso de armas químicas no país.

Em entrevista coletiva conjunta realizada em Brasília, os ministros das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, e do Japão, Fumio Kishida, também concordaram que um eventual ataque, como o proposto pelos Estados Unidos, só poderia ser feito com autorização do Conselho de Segurança da ONU.

"O uso de armas químicas é intolerável", mas "deve se esperar até saber o resultado da missão das Nações Unidas" que se deslocou à Síria para investigar o caso, disse Figueiredo.

No entanto, insistiu que o Brasil "não pode aceitar o uso da força sem a autorização do Conselho de Segurança" e admitiu que essa instância da ONU "infelizmente está paralisada" frente ao conflito sírio.

De qualquer forma, Figueiredo ressaltou que, para o Brasil, "qualquer ação armada realizada sem a autorização da ONU será uma violação da ordem internacional".



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