Vice-presidente americano falou com premiê turco nesta quarta.
Diplomatas turcos foram sequestrados em Mossul.
EFE
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ofereceu apoio nesta quarta-feira (11) ao primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, para libertar o cônsul e vários outros diplomatas turcos que foram sequestrados em Mossul, no norte do Iraque, informou a Casa Branca.
"O vice-presidente comunicou ao primeiro-ministro Erdogan que os Estados Unidos estão preparados para apoiar a Turquia para que seus cidadãos possam voltar sãos e salvos. Estaremos em contato contínuo com os governos turco e iraquiano para buscar uma solução para a situação", disse a Casa Branca em um comunicado sobre a conversa telefônica dos líderes.
Os extremistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) tomaram o controle de Mossul, a segunda maior cidade do país, e de Tikrit, berço do falecido ditador Saddam Hussein.
Vários grupos jihadistas, entre os quais se destaca o EIIL, continuaram seu avanço em Tikrit após confrontos com as Forças Armadas iraquianas, que se retiraram da cidade.
O Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que pretende criar um emirado islâmico nesse país e na Síria, ameaçou continuar com "suas conquistas" no Iraque.
Essa organização tem seu principal ponto de resistência na província iraquiana de Al-Anbar, de maioria sunita e cenário de fortes enfrentamentos com o Exército nos últimos meses.
A origem do EIIL é o chamado Estado Islâmico do Iraque, uma aliança de organizações radicais nascida sob os auspícios da Al-Qaeda em território iraquiano em outubro de 2006, durante a ocupação americana.
Em abril de 2013, o Estado Islâmico do Iraque acrescentou "e do Levante" ao seu nome e anunciou que começaria a operar também na Síria, o que colocou o grupo em rota de colisão com a cúpula da Al Qaeda, que pede que o EIIL limite suas ações ao Iraque.
Avanço
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ofereceu apoio nesta quarta-feira (11) ao primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, para libertar o cônsul e vários outros diplomatas turcos que foram sequestrados em Mossul, no norte do Iraque, informou a Casa Branca.
"O vice-presidente comunicou ao primeiro-ministro Erdogan que os Estados Unidos estão preparados para apoiar a Turquia para que seus cidadãos possam voltar sãos e salvos. Estaremos em contato contínuo com os governos turco e iraquiano para buscar uma solução para a situação", disse a Casa Branca em um comunicado sobre a conversa telefônica dos líderes.
Os extremistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) tomaram o controle de Mossul, a segunda maior cidade do país, e de Tikrit, berço do falecido ditador Saddam Hussein.
Vários grupos jihadistas, entre os quais se destaca o EIIL, continuaram seu avanço em Tikrit após confrontos com as Forças Armadas iraquianas, que se retiraram da cidade.
O Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que pretende criar um emirado islâmico nesse país e na Síria, ameaçou continuar com "suas conquistas" no Iraque.
Essa organização tem seu principal ponto de resistência na província iraquiana de Al-Anbar, de maioria sunita e cenário de fortes enfrentamentos com o Exército nos últimos meses.
A origem do EIIL é o chamado Estado Islâmico do Iraque, uma aliança de organizações radicais nascida sob os auspícios da Al-Qaeda em território iraquiano em outubro de 2006, durante a ocupação americana.
Em abril de 2013, o Estado Islâmico do Iraque acrescentou "e do Levante" ao seu nome e anunciou que começaria a operar também na Síria, o que colocou o grupo em rota de colisão com a cúpula da Al Qaeda, que pede que o EIIL limite suas ações ao Iraque.
Avanço
De acordo com informações divulgadas pelo centro americano de vigilância de sites (SITE) nesta quarta, os rebeldes "jihadistas" que já tomaram grande parte das regiões norte e centro do Iraque planejam agora avançar em direção a Bagdá. O porta-voz do Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL), Abu Mohamed al Adnani, prometeu que suas forças "arrasarão" Bagdá e Kerbala, revela o SITE.
Diante disso, o governo iraquiano sinalizou - extraoficialmente - para os Estados Unidos que está aberto a receber apoio aéreo para conter a ofensiva jihadista, disse uma fonte ocidental à AFP, ao confirmar a informação veiculada por "The Wall Street Journal".
O governo de Barack Obama estaria avaliando várias opções para apoiar a administração iraquiana e lhe oferecer ajuda militar, eventualmente mediante ataques realizados por aviões não tripulados - os chamados 'drones', acrescentou a mesma fonte, pedindo para não ser identificada.
Apesar do esmagador avanço dos jihadistas sunitas do Levante, a diplomacia americana assegurou que não foi pega de surpresa. O Departamento de Estado americano lembrou, inclusive, ter expressado há meses "preocupações" com a "ameaça terrorista" que o EIIIL representava para toda a região.
Washington se comprometeu a "trabalhar com o governo iraquiano e com líderes do Iraque para unir esforços contra o avanço do EIIIL", disse a jornalistas a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.
"Estamos prontos para fornecer qualquer ajuda apropriada", acrescentou Psaki, ao mesmo tempo em que condenou o sequestro de 48 pessoas no consulado turco na cidade de Mossul (norte) por militantes do EIIIL, formado por ex-integrantes da rede Al-Qaeda.