China testou com sucesso uma arma a laser

A China está desenvolvendo armas prometedoras contra drones, assim comentou Konstantin Sivkov, perito militar e primeiro vice-presidente da Academia de Problemas Geopolíticos, o teste chinês bem-sucedido de uma instalação de laser que abateu um pequeno drone. Esta arma é bastante prometedora desde o ponto de vista do custo e da eficácia de destruição, adiantou o perito.


Nina Antakolskaya | Voz da Rússia

Tentativas de abater com a ajuda de laser mísseis balísticos, de destruir tanques e outros veículos blindados não resistiram aos testes tecnológicos. Os EUA, em particular, renunciaram à utilização de armas laser contra mísseis de cruzeiro. Mas estas armas podem ser muito eficazes para destruir pequenos drones, considera Konstantin Sivkov:

“Este segmento pode ser muito prometedor. Não tem sentido utilizar foguetes de defesa antiaérea e canhões para atingir pequenos drones. Todas essas armas têm um preço elevado. Por outro lado, atualmente estão sendo desenvolvidos aparelhos voadores muito pequenos, de um tamanho não superior a um escaravelho, o que torna ainda menos eficaz o emprego de peças de artilharia contra eles. Mas a utilização de armas laser contra alvos a uma distância de até 2 quilômetros é plenamente argumentada. Ao mesmo tempo, os drones têm uma proteção bastante fraca contra o efeito de raios laser. Por outro lado, um disparo dessas armas custa muito pouco”.


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A China prevê utilizar novo tipo de armamentos para garantir a segurança de atividades maciças. Yi Jinsong, dirigente da empresa China Jiuyuan Hi-Tech Equipment Corp., que está dirigindo esse projeto, considera que pequenos drones podem ficar facilmente nas mãos de terroristas.

Entretanto, não é apenas o crescimento de ameaças terroristas aéreas que obriga a China a desenvolver armas laser. Preocupa também a utilização de aparelhos voadores não tripulados para executar serviços cartográficos ilegais. Essa atividade é uma das orientações do reconhecimento aéreo de um eventual inimigo por cima do território de um país alheio, apontou Konstantin Sivkov:

“O asseguramento cartográfico, ou seja geodésico, de ações militares é um dos aspectos mais importantes no sistema de preparação de uma operação combativa. A falta de informações cartográficas bastante seguras não permite executar ações militares a pleno valor e garantir um comando eficaz de forças. Quando existe tal informação detalhada, a eficácia combativa de tropas sobe consideravelmente”.

O sistema testado pela China é capaz de atingir pequenos drones numa distância de até dois quilômetros num prazo de cinco segundos após seu descobrimento numa condição se os aparelhos voem abaixo dos 500 metros de altitude e numa velocidade não superior a 50 metros por segundo. Ao mesmo tempo, estão a ser desenvolvidos sistemas de segurança a laser de maior potência e raio de alcance, comunicou uma fonte na Academia de Engenharia Física da China.

Anteriormente, a China já havia testado duas vezes, no mínimo, instalações a laser para atingir satélites. É evidente que a utilização das potencialidades do laser se torna uma das orientações principais do aperfeiçoamento e da modernização de armamentos do Exército chinês.

O desenvolvimento de armas contra satélites pela China está preocupando os Estados Unidos, cujo sistema de segurança se garante exclusivamente a partir do espaço. Atualmente, a China testou com sucesso uma arma capaz de destruir drones, no desenvolvimento dos quais os Estados Unidos também progrediram muito.


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