China critica reforma constitucional japonesa

A adoção da nova lei japonesa que autoriza a participação de militares do país em conflitos internacionais é um ato sem precedentes desde o fim da Segunda Guerra Mundial e contradiz as tendências atuais de paz e cooperação, segundo oficiais chineses.


Sputnik

O documento em questão altera radicalmente a Constituição do país, abolindo o Artigo 9 do documento, em uma votação realizada em meio de protestos que reuniram mais de 40 mil manifestantes em frente ao Congresso Nacional. 


Shinzo Abe e Xi Jinping
Shinzo Abe e Xi Jinping © AP Photo/ Kim Kyung-Hoon, Pool

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores chinês, as ações da parte japonesa podem provocar suspeitas da comunidade internacional de que o Japão pretende “abandonar a política de estrita defesa e o caminho pacífico do período pós-guerra”.

Até então o Japão proibia o uso de forças armadas no exterior, por tal ser «anticonstitucional».

Segundo a lei, as forças de autodefesa podem usar armas se um aliado japonês for atacado e existir ameaça para a existência do país e segurança da população. Além disso, o Japão reconhece o direito de usar armas em caso da provocação militar causada por outro Estado. A lei também prevê usar as forças de autodefesa para proteger os cidadãos e liberar reféns japoneses no exterior.


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