20 toneladas de cloro foram fornecidas ao sul da Síria, denunciam militares russos

Neste sábado (17), o Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia comunicou que na região de Al-Tanf, na Síria, instrutores norte-americanos treinaram vários grupos de militantes para efetuar provocações envolvendo armas químicas.


Sputnik

"Quero chamar a vossa atenção para as tentativas incessantes dos militantes de realizarem provocações usando substâncias tóxicas com o fim de acusar as forças pró-governamentais de usarem armas químicas contra a população local", disse o coronel-general e chefe do Comando Operacional do Estado-Maior da Rússia, Sergei Rudskoi.


Especialista mostra a jornalistas as roupas especiais utilizadas durante a neutralização de armas químicas
© AP Photo/ Alfonso Perez

Para além disso, o militar russo denunciou os preparativos para novas provocações envolvendo diretamente os EUA, explicando que as substâncias tóxicas já foram fornecidas ao sul da Síria sob o disfarce de comboios humanitários das organizações não governamentais.

"Temos evidências sólidas de que na região de Al-Tanf os instrutores norte-americanos já prepararam vários grupos de militantes para realizarem provocações com o uso de armas químicas", frisou.

"Além disso, os agrupamentos armados da Frente al-Nusra [organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países], com o envolvimento dos chamados Capacetes Brancos, estão preparando um ataque químico encenado nos povoados de Al-Hambit e Kalbb Lusa, situados a 25 km a noroeste de Idlib. Para isso, 20 contêineres de cloro foram entregues lá", contou o general russo.

Rudskoi adiantou que o atentado que está sendo planejado provavelmente terá ampla cobertura das mídias ocidentais.

"Todas estas ações que estão sendo preparadas deverão ter ampla cobertura nos meios de comunicação ocidentais. Estas provocações devem servir como pretexto para os EUA e seus aliados efetuarem ataques contra estruturas militares e institucionais na Síria. Observamos uma série de fatores que indicam para a possibilidade de ataques", concluiu.


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