Militantes de Ghouta Oriental prometem libertar civis em troca de ajuda humanitária

Um comboio de caminhões humanitários do Crescente Vermelho planeja entrar em Ghouta Oriental nesta segunda-feira (5), comunicou o correspondente da Sputnik.


Sputnik

Os militantes na área de Ghouta Oriental prometeram libertar civis em troca de ajuda humanitária, comunicou o Centro para a Reconciliação na Síria russo. 


Homem com crianças em Ghouta Oriental
Ghouta Oriental © AP Photo/ Salve as crianças

Nesta segunda-feira (5), 45 caminhões com ajuda humanitária e hospitais móveis fizeram fila na entrada do povoado de Muhayam-Al-Wafedin que leva ao corredor humanitário de Ghouta Oriental. A ajuda humanitária inclui alimentos, medicamentos e produtos de primeira necessidade. Seu volume total corresponde a aproximadamente 247 toneladas. A entrega da carga deve ocorrer com o apoio do Centro para a Reconciliação na Síria.

A sétima pausa humanitária diária em Ghouta Oriental começou nesta segunda-feira (5), às 9h00 GMT (4h00 do mesmo dia em Brasília), e vai durar cinco horas.

Ghouta Oriental permanece um dos últimos bastiões dos terroristas na Síria; a cidade é controlada pelos grupos Tahrir al-Sham, sucessor da Frente al-Nusra (organização terrorista proibida na Rússia), Faylaq al-Rahman, Ahrar al-Sham e Jaysh al-Islam, que repetidamente atacam os subúrbios e o centro da capital síria. No terceiro trimestre do ano passado foram assinados acordos sobre a zona de desescalada de Ghouta Oriental. A situação na cidade se agravou nas últimas duas semanas.

Anteriormente, o Conselho da Segurança da ONU aprovou uma resolução que prevê um cessar-fogo de 30 dias em todo o território da Síria. Não obstante, os radicais continuam atacando.

O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu comunicou que, por ordem do presidente russo Vladimir Putin, desde 27 de fevereiro, em Ghouta Oriental foi introduzida uma pausa humanitária diária, das 9h00 às 14h00 GMT. Apesar disso, de acordo com o Centro para a Reconciliação na Síria, os militantes continuam impedindo os civis de saírem da cidade, ameaçando-os e proibindo-os de atravessar o corredor humanitário.


Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem