Condenam na Alemanha violência de Israel contra os palestinos em Gaza

O governo e os partidos políticos alemães reagiram hoje em massa violência por parte do exército israelense contra os palestinos na linha de demarcação com Gaza com um saldo de 60 mortos e dois mil e 771 feridos.


Prensa Latina
Berlim - O Ministério das Relações Exteriores expressou mediante um comunicado de imprensa sua rejeição ao massacre e indicou que 'o direito ao protesto pacífico deve ser respeitado também na Faixa de Gaza'.

Reprodução

'Deve ser respeitado o princípio de proporcionalidade nas medidas tomadas', destacou o governo alemão em relação com o argumento de Israel sobre o suposto propósito de proteger suas fronteiras, respaldo para justificar sua agressão.

Em seu comunicado, o Ministério das Relações Exteriores referiu-se, também, à 'triste situação humanitária na Faixa de Gaza', e reiterou o compromisso da Alemanha de contribuir para melhorar a situação dos palestinos mediante ajuda ao desenvolvimento.

Enquanto, representantes da oposição criticaram mais duramente a repressão israelense contra os manifestantes em Gaza.

O presidente dos Verdes, Robert Habeck, assegurou que o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, 'agravou a crise atirando cocktails molotov dentro de um incêndio'.

Por sua vez Dietmar Bartsch, o chefe da bancada do Partido de Esquerda (Die Linke), acusou o presidente estadounidense, Donald Trump, de manter uma 'política cega que entorpece o processo de paz' nessa região.

A bancada do Die Linke no parlamento demandou nesta terça-feira o fim imediato das exportações de armas da Alemanha para Israel e apoiou a exigência de uma investigação internacional e independente sobre a violência em massa por parte do exército desse país contra os palestinos.

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