USAF suspende experimento de ataque leve e pode terminar a competição mais cedo

A Força Aérea dos EUA suspendeu seu experimento de ataque leve na Base Aérea de Hollomon, no Novo México, após o acidente fatal de um Sierra Nevada/Embraer A-29 Super Tucano em 22 de junho.


Poder Aéreo

A USAF está examinando os dados coletados até agora na segunda fase do experimento, que durou cerca de um mês, para determinar se há informações suficientes para encerrar a concorrência mais cedo.

A-10 Thunderbolt II e A-29B Super Tucano voando juntos na mesma missão no Exercício Green Flag, em 2016
A-10 Thunderbolt II e A-29B Super Tucano voando juntos na mesma missão no Exercício Green Flag, em 2016

“A equipe do experimento está revisando os dados coletados na atual fase de experimentação, bem como as atividades experimentais do ano passado, para determinar o caminho a seguir”, disse a USAF. “A previsão para o retorno às operações de voo para o experimento ainda está por ser determinada.”

A equipe experiente de ataque leve da USAF está dando apoio ao Safety Investigation Board em sua investigação do acidente do A-29 Super Tucano. No entanto, o serviço declina para compartilhar detalhes adicionais sobre a causa suspeita do acidente.

Um piloto faleceu e outro teve ferimentos leves depois de ser ejetado da aeronave a cerca de 105 km ao norte da Base Aérea de Holloman, no Campo de Bombardeio de Red Rio.

O acidente ocorreu cerca de cinco semanas depois que a USAF iniciou a segunda fase do experimento de ataque leve em 17 de maio. A segunda fase consistia em examinar os requisitos de manutenção, o trabalho em rede com as plataformas dos aliados e os custos de voo do A-29 Super Tucano e do Beechcraft AT-6 Wolverine da Textron Aviation.

A primeira fase da competição foi realizada em julho de 2017 e incluiu o jato Scorpion da Textron Aviation, embora essa aeronave tenha sido rejeitada pelo serviço para uma análise mais aprofundada na fase 2.

A USAF planeja usar dados coletados das fases do experimento para decidir se comprará centenas de aeronaves de ataque leve. A esperança é que esses caças possam ser alternativas mais baratas para o uso de aeronaves como o Lockheed Martin F-35, o Boeing F-15 ou o Fairchild Republic A-10 para missões de vigilância e ataque terrestre.

FONTE: FlightGlobal

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