EI assume autoria de ataque contra comboio dos EUA na Síria

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assumiu nesta segunda-feira a autoria do ataque suicida contra um comboio das tropas dos Estados Unidos na província síria de Al Hasakah, no leste do país, o segundo em menos de uma semana contra os americanos.


EFE

Cairo - A agência "Amaq", afim aos jihadistas, indicou que o EI realizou um ataque suicida "com um carro-bomba contra um comboio conjunto das forças americanas e as do PKK", em alusão às Forças da Síria Democrática (FSD).


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Reprodução

Na nota, divulgada pelo Telegram e cuja autenticidade não pôde ser verificada, a organização apontou que o atentado aconteceu perto do posto de controle 47, na cidade de Al Shaddadi, ao sul de Al Hasakah, embora não tenha informado o número de vítimas.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, pelo menos cinco membros das FSD, uma aliança curda apoiada por Washington, morreram no ataque e dois militares americanos ficaram feridos.

O porta-voz da coalizão internacional, Sean Ryan, liderada pelos EUA e que combate os extremistas na Síria, afirmou na rede social Twitter que "não houve vítimas americanas".

"Podemos confirmar que um comboio combinado das forças dos EUA e da força aliada síria foi envolvido em um aparente ataque VBIED (carro-bomba) na Síria. Não houve vítimas americanas", indicou o porta-voz americano em um tweet.

Este é o segundo ataque que tem como alvo as forças americanas na Síria nos últimos cinco dias.

Na última quarta-feira, dois soldados, um civil que trabalhava para o Departamento de Defesa e um funcionário terceirizado americanos morreram em um atentado suicida reivindicado pelo EI na cidade síria de Manbij (norte).

No ataque morreram também cinco combatentes sírios e dez civis.

No último dia 11 o Pentágono anunciou que iniciou o processo de retirada dos 2 mil soldados americanos desdobrados na Síria, seguindo as ordens do presidente dos EUA, Donald Trump.

As FSD realizam desde setembro do ano passado uma ofensiva contra os últimos redutos do grupo radical na Síria, com a cobertura aérea da coalizão internacional e com o apoio das tropas americanas.

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