Polônia de olho no F-35

Varsóvia priorizou seu programa de combate Harpia como parte de um novo plano de modernização técnica para suas forças armadas, enquanto seus antigos RAC MiG-29 permanecem aterrados após um acidente de 4 de março.


Poder Aéreo

A Polônia planeja adquirir 32 aeronaves de “quinta geração” para substituir seus MiG-29 remanescentes e uma frota de ataque ao solo de Sukhoi Su-22s. Acredita-se que esteja particularmente interessada no Lockheed Martin F-35, embora outros candidatos possam incluir o Boeing F-15 ou o F/A-18E/F Super Hornet, o Typhoon do consórcio Eurofighter e o Saab Gripen E.

Lockheed Martin F-35
Lockheed Martin F-35 Lightning II

O ministro da Defesa, Mariusz Blaszczak, iniciou um processo para implementar o programa o mais rápido possível. Isto incluirá a nomeação de um plenipotenciário para supervisionar a atividade.

Sua ação segue uma reunião com o presidente polonês Andrzej Duda, que sugeriu o avanço da aquisição do Harpia com financiamento do orçamento do Estado, como foi o caso da aquisição anterior de 48 Lockheed F-16C/Ds por Varsóvia.

As operações com os 28 caças MiG-29 remanescentes da Força Aérea Polonesa continuam suspensas, enquanto isso, após um acidente envolvendo um exemplo de sua 23ª Base Aérea Tática em Minsk Mazowiecki. Seu piloto ejetou com segurança, após um mau funcionamento técnico.

O incidente marcou a terceira perda do serviço de um MiG-29 em 15 meses, incluindo também um acidente de dezembro de 2017 e um acidente fatal em julho de 2018. As investigações sobre as falhas anteriores continuam.

O Ministério da Defesa da Polônia criticou a decisão do governo anterior de prolongar a vida útil de seus MiG-29 e Su-22, em vez de adquirir substitutos. Sua ação incluiu estender a vida operacional esperada do MiG-29 para 40 anos ou 4.000 horas de voo, optando por modernizar 16 de suas aeronaves em serviço e adotando procedimentos de manutenção baseados em condições.

Varsóvia indicou anteriormente a intenção de ter aeronaves de substituição em uso operacional a partir de 2024, e não está claro se o novo modelo de aquisição proposto poderia acelerar esse cronograma.

FONTE: FlightGlobal

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