Mídia desvenda verdadeiras razões por trás do envio de grupo naval dos EUA para perto do Irã

As tensões entre o Irã e os EUA têm estado ao rubro desde que Washington se retirou unilateralmente do acordo nuclear de 2015 (conhecido como JCPOA).


Sputnik

Em 8 de maio de 2018, os Estados Unidos deveriam levantar as sanções contra Teerã em troca de o Irã manter o propósito pacífico do seu programa nuclear. Mas não o fizeram, pelo contrário, a administração Trump tem aumentado a pressão sobre Teerã, impondo sanções ainda mais duras.

Convés do porta-aviões USS Abraham Lincoln durante as manobras em 17 de maio de 2019
© REUTERS / Garrett LaBarge/U.S. Navy

Várias fontes oficiais não identificadas disseram à CNN que o Pentágono decidiu enviar um grupo de ataque liderado por um porta-aviões, bem como mísseis Patriot e bombardeiros B-52, para o Oriente Médio no mês passado, após alegadamente se ter verificado que as autoridades iranianas não estavam levando a sério os avisos dos EUA.

"Parece que as tensões diminuíram um pouco, mas estamos a observar bem de perto, não estamos relaxados, permanecemos vigilantes", informou o oficial do Pentágono, citado pela emissora CNN.

Pessoas com acesso a informação classificada afirmaram que, apesar das primeiras mensagens de advertência terem sido enviadas ao Irã através de terceiros a 3 de maio, o Pentágono recebeu algumas informações de que Teerão não ficou incomodado.

Alguns dias mais tarde os EUA anunciaram publicamente que estavam enviando forças militares para o Golfo.

A CNN citou também o general Joseph Dunford, chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, ao dirigir-se ao público no centro de pesquisa Brooklings após uma suposta ameaça de ataque no dia 3 de maio. "Também tivemos informações de que talvez houvesse dúvidas quanto à vontade e capacidade dos EUA de responderem", disse o general.

"No último fim de semana de abril, eu comecei a ver com mais clareza as coisas que tinha vindo a apanhar ao longo de um período de meses" teria afirmado Dunford, acrescentando que ele se lembra que, no dia 3 de maio, "múltiplas ameaças talvez se estivessem a juntar ao mesmo tempo".

O assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, anunciou, em 5 de maio, o envio de uma força militar estadunidense para a região, afirmando também que seu país avançou nessa ação em resposta a "uma série de indicadores e alertas preocupantes e crescentes" por parte do Irã.

Nesse dia foi divulgado por várias fontes de informação que Donald Trump autorizou o Departamento de Defesa dos EUA a enviar mais 1.500 militares para o Oriente Médio com o objetivo de conter as referidas ameaças.

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