Ataque em centro de detenção de migrantes na Líbia deixa mortos

Segundo agência, funcionários locais atribuíram ataque a milícias de oposição. País no norte da África detém em centros do tipo milhares de migrantes que tentam seguir rumo à Europa.


Por G1

Um ataque aéreo a um centro de detenção para migrantes clandestinos na Líbia matou ao menos 40 pessoas e deixou outras 80 feridas nesta terça-feira (2), disseram as agências Reuters e France Presse.

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Reprodução

Informações preliminares da agência indicam que o centro funcionava em um hangar perto da capital Trípoli e abrigava imigrantes de outras regiões da África. Não se sabe, porém, a nacionalidade das vítimas.

De acordo com o porta-voz dos serviços locais de emergência, Osama Ali, havia cerca de 120 pessoas detidas no local. As forças utilizaram caças F-16 para efetuar o ataque.

Funcionários ouvidos pela AFP atribuíram o ataque a forças do ex-general Jalifa Haftar, que comanda o Exército Nacional Líbio (LNA), tropa rebelde ao governo da Líbia internacionalmente reconhecido.

Na segunda-feira, o LNA avisou que iniciaria ataques aéreos em Trípoli. Entretanto, de acordo com a Reuters, o grupo negou ter comandado a ofensiva contra o centro de detenção e culpou forças pró-governo pelas mortes.

Líbia e a migração

Imagem divulgada recentemente mostrou dezenas de imigrantes africanos presos durante meses em um centro de detenção no oeste da Líbia. No local, cheio de esgoto e larvas, os detentos sobreviviam apenas com uma refeição por dia. De acordo com a agência Associated Press, dezenas morreram de fome e doenças.

Da Líbia, milhares de migrantes de países mais pobres da África ou do Oriente Médio seguem de barco para a Itália, onde tentam se fixar na União Europeia. Entretanto, o governo italiano endureceu as regras migratórias e passou a impedir que embarcações atracassem em portos locais.

Nesta terça-feira, a Justiça da Itália libertou a capitã de um navio com 42 imigrantes africanos que tentava atracar no porto de Lampedusa, uma ilha italiana no sul do Mediterrâneo. Segundo a juíza responsável pelo caso, a ativista "cumpriu com o dever de salvar vidas" e, assim, não cometeu crime algum.

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