Mais de 300 quirguiz do Afeganistão fugiram para o Tajiquistão em dois dias

347 quirguiz étnicos afegãos cruzaram o Tajiquistão do Afeganistão nos últimos dois dias para escapar de um grupo talibã armado. Isso é declarado em um comunicado na quarta-feira, 14 de julho, no site do centro de imprensa das tropas fronteiriças do Tajiquistão.

Izvestia


Segundo ele, entre os refugiados 91 homens, 77 mulheres, 64 meninos, 113 meninas. O quirguiz fugiu da vila de Andemin, condado de Vahon, província de Badakhshan. Eles cruzaram a fronteira na Região Autônoma de Gorno-Badakhshan.

Foto: RIA Novosti/Andrey Stenin

Dois bebês morreram enquanto atravessavam a fronteira. "Os guardas fronteiriços tajiques, guiados pelo princípio do humanismo e da boa vizinhança, permitiram que os refugiados afegãos entrassem no território da República do Tajiquistão", diz o relatório.

Atualmente, no Afeganistão, há um agravamento da situação no contexto da retirada do contingente militar americano do país. Membros do Talibã foram capazes de tomar vários assentamentos, incluindo na fronteira com o Tajiquistão.

Em 9 de julho, a mídia informou que militantes haviam tomado o controle dos postos de controle nas fronteiras do Afeganistão com o Irã e o Turquemenistão. Em particular, foi relatado sobre a apreensão de costumes nas cidades de Islam-Kala e Torgundi.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, apontou que Moscou está notando um aumento acentuado das tensões na fronteira afegã-tajique, dois terços dos quais assumiu o controle do Talibã. Ela contou sobre os casos da transição das forças de segurança afegãs para o território tajique.

Em 9 de julho, a mídia informou que militantes talibãs haviam tomado o controle dos postos de controle nas fronteiras do Afeganistão com o Irã e o Turquemenistão. No mesmo dia, a Rússia pediu aos Estados Unidos que tomassem uma abordagem responsável para a questão da retirada das tropas do Afeganistão e apontou a importância deste processo não afetar a esfera de segurança no espaço afegão.

Em abril, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que a presença militar dos EUA não ajudaria a construir um governo sustentável no Afeganistão. Como afirma o presidente afegão Ashraf Ghani, o país apoia a decisão dos EUA de retirar as tropas. Ele também observou que as forças de segurança e defesa afegãs são capazes de "defender plenamente seu povo e seu país".

O exército americano está no Afeganistão desde 2001 e foi introduzido sob George W. Bush. A retirada das tropas começou no início de maio, está prevista para completá-la antes do final de agosto.

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