O Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia aprovou uma nova estratégia para combater a Rússia

O Conselho Nacional de Segurança e Defesa (NSDC) da Ucrânia aprovou uma estratégia de política externa que prevê um curso para a adesão à União Europeia e à OTAN, e também visa combater a política russa. Na sexta-feira, 30 de julho, disse o chefe do Ministério das Relações Exteriores ucraniano, Dmitry Kuleba.

Izvestia


"Hoje foi um evento histórico. Pela primeira vez em 30 anos de independência, a Ucrânia recebeu uma estratégia clara, compreensível e significativa de política externa... O documento define claramente o objetivo da política externa - o estabelecimento da Ucrânia no mundo como um país europeu forte e autoritário", disse ele a repórteres durante uma reunião.

Foto: IZVESTIA/Taras Petrenko

Segundo Kuleba, o documento define seis áreas prioritárias da política externa do país. Entre eles, um lugar especial é ocupado pela garantia da soberania e da integridade territorial, contrariando a "política agressiva da Federação Russa" e o curso para a adesão à UE e à OTAN.

Além disso, a estratégia prevê a promoção das exportações ucranianas e a atração de investimentos, protegendo os direitos dos ucranianos no exterior e promovendo uma imagem positiva da Ucrânia no mundo.

Em 7 de julho, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que o país espera que em 2023 receba um novo sinal de adesão à Aliança do Atlântico Norte. Ele observou o desejo de Kiev de receber uma lista de reformas, a implementação das quais nos permitirá passar especificamente para o próximo passo - a integração com a OTAN.

Mais cedo, em 4 de julho, Zelensky disse que o sistema de mísseis ucraniano "Netuno" permitirá "neutralizar adequadamente a agressão russa" nos mares Negro e Azov. Em resposta a isso, o primeiro vice-presidente do Comitê duma para assuntos internacionais Dmitry Novikov observou que a Rússia não representa uma ameaça para a Ucrânia,enquanto o perigo real para o país vem de transformá-la em um campo de testes para alcançar os interesses do Ocidente.

Em 1º de julho, Dmitry Kuleba disse que o país se tornará membro da OTAN antes deingressar na União Europeia. Ao mesmo tempo, ele disse que, no momento da aliança, como em 2008, não há consenso sobre o cronograma de adesão da Ucrânia, mas se trata do próprio fato da adesão.

Em fevereiro de 2019, o Verkhovna Rada aprovou alterações na Constituição, fixando o curso da Ucrânia na UE e na OTAN. A Ucrânia tornou-se o sexto Estado a receber o status de parceiro da aliança com capacidades aprimoradas.

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