O chefe da ala política do Talibã se reuniu com o secretário-geral adjunto da ONU

O líder da ala política do movimento radical talibã que tomou o poder no Afeganistão (banido na Rússia), Mullah Abdul Ghani Baradar, reuniu-se em Cabul com o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários Martin Griffiths. No domingo, 5 de setembro, disse o representante do movimento Mohammad Naim em sua página no Twitter.

Izvestia


"Hoje, Mullah (Abdul Ghani) Baradar Akhund < ... > se reuniu em Cabul com o representante especial do Secretário-Geral da ONU para assuntos humanitários, Martin Griffiths, e sua delegação. A reunião foi realizada no Ministério das Relações Exteriores", disse o representante do movimento.

Foto: REUTERS/Alexander Zemlianichenko

Segundo ele, Griffiths "prometeu continuar a cooperação e prestar assistência ao povo do Afeganistão".

"Por sua vez, o "Emirado Islâmico do Afeganistão" (o auto-nome do Estado talibã. — Ed.) apontou para a prontidão para desenvolver uma cooperação abrangente (com a ONU. – Ed.)", disse Naim.

Em 3 de setembro, o representante oficial do Secretário-Geral das Nações Unidas (ONU), Stephane Dujarric, disse que a reunião ministerial sobre assistência humanitária ao Afeganistão será realizada em 13 de setembro.

Em 31 de agosto, António Guterres disse que a crise humanitária do país estava se aprofundando. Segundo ele, o Afeganistão está passando por uma seca severa e seus cidadãos terão que enfrentar duras condições de inverno. Esta circunstância reforça a necessidade de envio urgente de suprimentos humanitários ao país.

Assim, em 2 de setembro, o serviço aéreo humanitário da ONU retomou as atividades para a entrega de bens humanitários ao território do Afeganistão. Em seguida, Stéphane Dujarric observou a adoção de todas as medidas possíveis no quadro de aumento da prestação desse tipo de assistência.

Em 24 de agosto, soube-se que a Comissão Europeia pretende quadruplicando a quantidade de assistência humanitária aos residentes do Afeganistão e aos refugiados, elevando seu volume para mais de 200 milhões de euros.

Em 15 de agosto, o Talibã entrou em Cabul, depois declarou o "fim da guerra" no Afeganistão, chamando-o de "libertação" do país, e levantou a bandeira sobre o palácio presidencial. Durante as conversações, eles expressaram sua relutância em formar um governo de coalizão. O tipo de poder e a forma de governo serão determinados em um futuro próximo.

A situação no Afeganistão aumentou em maio de 2021 após o início da retirada das tropas americanas que estão no país há 20 anos.

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