França vai "intensificar" envio de equipamentos militares e ajuda humanitária para Ucrânia, diz Macron

A França "aumentará" o envio de equipamentos militares à Ucrânia, bem como sua ajuda humanitária ao país, anunciou o Palácio do Eliseu neste sábado (30) após uma reunião por telefone entre o presidente francês reeleito, Emmanuel Macron, e seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.

RFI


O presidente ucraniano agradeceu Macron pelas "remessas de equipamentos militares em larga escala que contribuem para a resistência ucraniana" e o chefe de Estado francês "indicou que este apoio continuará a ser reforçado, assim como a assistência humanitária fornecida pela França", de acordo com a declaração oficial do Eliseu.

Forças ucranianas na Região de Donetsk em 28 de abril de 2022. REUTERS - SERHII NUZHNENKO

"A missão dos peritos franceses que contribuem para a coleta de provas para lutar contra a impunidade e permitir o trabalho da justiça internacional sobre crimes cometidos no contexto da agressão russa continuará", acrescentou Macron.

Os Estados Unidos, a França, a República Tcheca e outros aliados forneceram a Kiev centenas de peças de artilharia de longo alcance para ajudar a combater a ofensiva de Moscou na região oriental de Donbass. Paris está enviando também um carregamento de pistolas automáticas César ultra-modernas.

Segundo o Palácio do Eliseu, a ajuda humanitária francesa à Ucrânia representa nesta fase "mais de 615 toneladas de equipamentos enviados, incluindo equipamentos médicos, geradores para hospitais, ajuda alimentar, ajuda para acomodação e veículos de emergência".

Macron insistiu em "sua disposição de trabalhar ativamente durante seu segundo mandato para restaurar a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, mantendo sempre uma estreita coordenação com seus parceiros e aliados europeus". Ele também falou da "disponibilidade da França para contribuir para um acordo que forneça garantias de segurança para a Ucrânia".

O presidente francês reportou a Volodymyr Zelensky sua "preocupação" após o bombardeio russo de quinta-feira em Kiev, assim como "a situação insuportável em Mariupol, apesar de seus repetidos apelos ao presidente russo para que respeite o direito humanitário internacional".

(Com AFP)

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