Peskov descartou a participação do CSTO na operação especial para proteger o Donbass

Peskov disse que a questão da participação do CSTO na operação especial da Federação Russa para proteger o Donbass não foi considerada

Izvestia


Não se considera a questão da participação dos pacificadores da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO) na operação especial de proteção de Donbass. Na segunda-feira, 20 de junho, disse o secretário de imprensa do presidente da Federação Russa, Dmitry Peskov.

Dmitry Peskov | Foto: IZVESTIA/Zurab Javakhadze

"Não, essa opção não foi considerada", disse ele, respondendo à pergunta correspondente.

Em 6 de junho, o chefe do Comitê Estadual de Defesa duma, Andrei Kartapolov, não descartou que as forças de manutenção da paz do CSTO estariam em demanda nos territórios de Donbass, bem como nos territórios libertados da Ucrânia. O deputado também esclareceu que é improvável que a Rússia concorde com o fato de que "alguns países da OTAN sob o pretexto de pacificadores tentarão chegar lá".

Em 1º de junho, o primeiro representante permanente adjunto da Federação Russa na ONU, Dmitry Polyansky, disse que a introdução dos pacificadores da organização à Ucrânia é impossível até a conclusão da operação especial da Rússia. Segundo ele, Moscou considera inapropriadas as conversas sobre este tema.

Antes disso, em 16 de maio, uma reunião dos líderes dos países do CSTO foi realizada em Moscou. Durante a cúpula, a organização adotou uma declaração sobre a garantia da segurança das fronteiras do bloco. O secretário-geral do CSTO, Stanislav Zas, disse que durante a cúpula dos líderes dos países da organização em Moscou, a questão da participação do CSTO na operação especial da Rússia no Donbass não foi levantada.

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