As Forças de Autodefesa do Japão e os militares dos EUA conspiraram várias vezes desde 2021 para ajudar Washington a implantar mísseis balísticos de alcance intermediário nas ilhas do sudoeste do Japão, a fim de alcançar uma "dissuasão integrada" contra a China, fortalecendo a construção da "primeira cadeia de ilhas", disse uma fonte próxima ao assunto ao Global Times na quinta-feira.
Por Xing Xiaojing e Xu Keyue | Global Times
De acordo com a fonte, desde 2021, as forças japonesas e os militares dos EUA têm tentado induzir e pressionar a administração Kishida a cooperar com o plano de Washington sobre a implantação de mísseis para deter a China.
Os EUA iniciaram a montagem de mísseis de alcance intermediário terrestre de sua Força-Tarefa multi-domínio (MDTF), priorizando sua implantação na "primeira cadeia de ilhas", o que poderia representar um grande risco de segurança para a região Ásia-Pacífico, disse a fonte, citando relatórios e desenvolvimentos da mídia pública.
Especialistas militares acreditam que o complô entre o Japão e os EUA não é propício à paz e estabilidade na região Ásia-Pacífico, e reflete a sinistra intenção do Japão de se unir aos EUA para enfrentar conjuntamente a China. O Japão suportará o golpe e sofrerá as consequências, alertaram especialistas militares.
Embora a administração Kishida ainda não tenha tomado uma decisão pública final sobre a implantação de mísseis de médio alcance pelos EUA no país, as Forças de Autodefesa do Japão aumentaram substancialmente os preparativos preliminares para tal implantação, dada a flexibilidade do equipamento de mísseis de médio alcance terrestre, de acordo com a fonte.
O comandante dos EUA no Indo-Pacífico, John Aquilino, inspecionou os preparativos para as bases militares nas ilhas do sudoeste do Japão em novembro de 2021 acompanhado por Koji Yamazaki, Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças de Autodefesa do Japão.
Em janeiro de 2022, o Japão e os EUA disseram em uma declaração conjunta alcançada em uma reunião "2+2" que as Forças militares dos EUA e do Japão de Autodefesa aumentariam gradualmente a participação das instalações militares nas ilhas do sudoeste do Japão.
Ao contrário do sistema antimísseis THAAD implantado pelos EUA na Coreia do Sul, a implantação de mísseis de alcance intermediário terrestre não precisa de infraestrutura em larga escala no local, e pode ser montada pelo MDTF em outros lugares e rapidamente estacionada em bases militares EUA-Japão.
Song Zhongping, um especialista militar chinês, disse ao Global Times na quinta-feira que a implantação de mísseis de médio alcance terrestre nas ilhas do sudoeste do Japão ameaçaria seriamente a segurança nacional da China e permitiria que os EUA se envolvessem mais nas áreas circundantes da China. Uma vez que os mísseis se tornem uma arma regular, eles inevitavelmente levarão a uma corrida armamentista, que não é propícia à paz e estabilidade na região Ásia-Pacífico.
O especialista militar ressaltou que o perigoso plano da Força de Autodefesa japonesa de liberar suas forças de defesa e expansão militar com os EUA, em desrespeito à segurança da região Ásia-Pacífico, ameaçará seriamente o desenvolvimento normal das relações China-Japão e causará graves danos à paz e à segurança regionais. Este é um movimento perigoso e malicioso e, "se não for controlado antes que seja tarde demais, haverá problemas sem fim", alertou Song.
Por Xing Xiaojing e Xu Keyue | Global Times
De acordo com a fonte, desde 2021, as forças japonesas e os militares dos EUA têm tentado induzir e pressionar a administração Kishida a cooperar com o plano de Washington sobre a implantação de mísseis para deter a China.
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| Interceptadores Patriot Advanced Capability-3 (PAC-3) da Força De autodefesa japonesa são vistos em posição no terreno em Ishigaki, província de Okinawa em 7 de fevereiro de 2016.Foto: AFP |
Os EUA iniciaram a montagem de mísseis de alcance intermediário terrestre de sua Força-Tarefa multi-domínio (MDTF), priorizando sua implantação na "primeira cadeia de ilhas", o que poderia representar um grande risco de segurança para a região Ásia-Pacífico, disse a fonte, citando relatórios e desenvolvimentos da mídia pública.
Especialistas militares acreditam que o complô entre o Japão e os EUA não é propício à paz e estabilidade na região Ásia-Pacífico, e reflete a sinistra intenção do Japão de se unir aos EUA para enfrentar conjuntamente a China. O Japão suportará o golpe e sofrerá as consequências, alertaram especialistas militares.
Embora a administração Kishida ainda não tenha tomado uma decisão pública final sobre a implantação de mísseis de médio alcance pelos EUA no país, as Forças de Autodefesa do Japão aumentaram substancialmente os preparativos preliminares para tal implantação, dada a flexibilidade do equipamento de mísseis de médio alcance terrestre, de acordo com a fonte.
O comandante dos EUA no Indo-Pacífico, John Aquilino, inspecionou os preparativos para as bases militares nas ilhas do sudoeste do Japão em novembro de 2021 acompanhado por Koji Yamazaki, Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças de Autodefesa do Japão.
Em janeiro de 2022, o Japão e os EUA disseram em uma declaração conjunta alcançada em uma reunião "2+2" que as Forças militares dos EUA e do Japão de Autodefesa aumentariam gradualmente a participação das instalações militares nas ilhas do sudoeste do Japão.
Ao contrário do sistema antimísseis THAAD implantado pelos EUA na Coreia do Sul, a implantação de mísseis de alcance intermediário terrestre não precisa de infraestrutura em larga escala no local, e pode ser montada pelo MDTF em outros lugares e rapidamente estacionada em bases militares EUA-Japão.
Song Zhongping, um especialista militar chinês, disse ao Global Times na quinta-feira que a implantação de mísseis de médio alcance terrestre nas ilhas do sudoeste do Japão ameaçaria seriamente a segurança nacional da China e permitiria que os EUA se envolvessem mais nas áreas circundantes da China. Uma vez que os mísseis se tornem uma arma regular, eles inevitavelmente levarão a uma corrida armamentista, que não é propícia à paz e estabilidade na região Ásia-Pacífico.
O especialista militar ressaltou que o perigoso plano da Força de Autodefesa japonesa de liberar suas forças de defesa e expansão militar com os EUA, em desrespeito à segurança da região Ásia-Pacífico, ameaçará seriamente o desenvolvimento normal das relações China-Japão e causará graves danos à paz e à segurança regionais. Este é um movimento perigoso e malicioso e, "se não for controlado antes que seja tarde demais, haverá problemas sem fim", alertou Song.