Moscou convoca reuniões do Conselho de Segurança da ONU sobre o fornecimento de armas a Kiev todos os meses, diz diplomata

“Iniciamos este tema no Conselho literalmente todos os meses e sempre há temas que precisam ser discutidos”, disse Vasily Nebenzya


TASS

NAÇÕES UNIDAS - A Rússia convoca reuniões do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o fornecimento de armas ocidentais a Kiev literalmente todos os meses, uma vez que surgem regularmente problemas que exigem discussão do Conselho de Segurança da ONU, disse o Representante Permanente Russo nas Nações Unidas, Vasily Nebenzya, na terça-feira.

Representante Permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya © Ministério das Relações Exteriores da Rússia/TASS

“Iniciamos este tema no Conselho literalmente todos os meses e sempre há temas que precisam de ser discutidos”, disse ele numa reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre o fornecimento de armas à Ucrânia, convocada pela Rússia.

Ele observou que após a recente visita do Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, à Ucrânia, Washington anunciou um novo pacote de assistência a Kiev no valor de mil milhões de dólares americanos. "O regime de Kiev implora por novas armas com força redobrada e imprudência indisfarçável e procura culpar os países ocidentais pelo aparente fracasso da 'contra-ofensiva' que tem levado a cabo desde o início de Junho", disse ele.

Segundo Nebenzya, o objetivo do Ocidente “não é infligir uma derrota militar à Rússia, o que é absolutamente impossível, mas causar-lhe o máximo de danos possível e contaminar e danificar os nossos novos territórios”.

Após o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, o Ocidente impôs sanções abrangentes contra a Rússia e reforçou o fornecimento de armas ao regime de Kiev no valor de dezenas de milhares de milhões de dólares. Contudo, Kiev continua a pedir mais armas, mísseis de longo alcance e aviões.

Entretanto, o secretário de imprensa presidencial russo, Dmitry Peskov, disse que Moscovo considera o fornecimento de armas ocidentais à Ucrânia como prova do crescente envolvimento do Ocidente no conflito na Ucrânia.

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