Legislador russo suspeita de envolvimento de laboratórios dos EUA em infecções estranhas no exército ucraniano

Irina Yarovaya lembrou que, de acordo com o projeto americano de codinome UP-8, "laboratórios em Lvov, Kharkov, Odessa e Kiev realizaram testes sob a orientação de especialistas militares dos EUA em mais de 4.000 militares"


TASS

MOSCOU - Os casos de infecções suspeitas no exército ucraniano que são difíceis de tratar estão provavelmente ligados à operação de biolaboratórios dos EUA na Ucrânia, disse a vice-presidente da Duma, Irina Yarovaya.

Vice-presidente da Duma Irina Yarovaya © Mikhail Tereshchenko/TASS

"Os biolaboratórios do Pentágono na Ucrânia são, com um alto grau de probabilidade, a fonte de infecção de soldados ucranianos", disse Yarovaya, copresidente da comissão parlamentar para investigar as atividades dos laboratórios americanos na Ucrânia.

Mais cedo, o jornal britânico The Financial Times publicou uma matéria dizendo que, no início de 2023, médicos de um dos hospitais militares da Otan na Alemanha estudaram amostras de testes de soldados ucranianos feridos para concluir que eles haviam sido infectados com patógenos resistentes a antibióticos.

Yarovaya também observou que já havia confirmações de que os Estados Unidos haviam testado drogas não licenciadas em soldados ucranianos.

"Obviamente, o momento é propício para que especialistas internacionais, incluindo os da comissão Lancet, se preocupem seriamente com os monstruosos experimentos biológicos do Pentágono", acredita.

Yarovaya lembrou que, de acordo com o projeto americano de codinome UP-8, "laboratórios em Lvov, Kharkov, Odessa e Kiev realizaram testes sob a orientação de especialistas militares dos EUA em mais de 4.000 militares".

"De acordo com os dados disponíveis, durante os experimentos médicos do Pentágono, cerca de 20 soldados ucranianos morreram apenas no laboratório de Kharkov, e outros 200 foram levados para o hospital", disse Yarovaya.

A comissão parlamentar para investigar biolaboratórios americanos na Ucrânia, após um ano de investigações, apresentou um relatório em abril. O relatório foi aprovado em reuniões da Duma e do Conselho da Federação. O documento final resumiu todas as informações sobre os programas militares e biológicos dos EUA na Ucrânia e os fatos e circunstâncias de como os EUA implementam programas biológicos em todo o mundo. A investigação parlamentar produziu uma conclusão inequívoca de que os programas biológicos dos Estados Unidos tinham um óbvio duplo propósito e se destinavam a ser usados, entre outras coisas, para fins militares.

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