Irã diz que suposto ataque israelense na Síria tem como objetivo “espalhar instabilidade”

País disse que se reserva o direito de "responder ao terrorismo organizado do falso regime sionista no momento e no local apropriado"


Reuters

O Ministério das Relações Exteriores do Irã condenou um suposto ataque com mísseis feito por Israel neste sábado (20) que matou quatro membros de sua Guarda Revolucionária na Síria.

Ataque israelense em Damasco mata quatro membros da Guarda Revolucionária do Irã | Reuters

A pasta classificou o ato como uma “tentativa desesperada de espalhar a instabilidade na região”, informou a imprensa estatal.

“O Irã reserva-se o direito de responder ao terrorismo organizado do falso regime sionista no momento e no local apropriado”, disse o porta-voz do ministério, Nasser Kanaani, citado pela imprensa estatal.

Ele também pediu aos países estrangeiros e as organizações internacionais a condenarem o ataque.

Ataque contra Damasco


A Guarda Revolucionária confirmou e identificou quatro conselheiros militares que foram mortos no ataque israelense, mas não informou suas patentes, pontuando que mais detalhes seriam anunciados posteriormente.

A televisão estatal iraniana afirmou que o edifício alvo da ofensiva era a residência de conselheiros iranianos na capital síria.

Israel não se pronunciou ainda sobre o ataque, mas realiza há muito tempo uma campanha de bombardeios contra a presença militar do Irã na Síria. As operações ficaram ainda mais mortais após o ataque de 7 de outubro do Hamas, que é apoiado pelo Irã.

A imprensa estatal síria noticiou um “ataque aéreo” israelense a um prédio no bairro de Mazzeh, em Damasco, e destacou que as defesas aéreas sírias derrubaram vários mísseis.

A fonte, que parte de uma rede de grupos próximos ao governo da Síria e ao seu principal aliado, o Irã, disse à Reuters que o edifício em questão foi usado por conselheiros iranianos que apoiavam o governo do presidente Bashar al-Assad, e que foi completamente destruído por “mísseis de precisão israelenses”.

Ela também ressaltou que uma quinta pessoa também foi morta, mas não identificou a nacionalidade.

Essam Al-Amin, chefe do Hospital Al-Mowasat em Damasco, informou a Reuters que a unidade de saúde recebeu um cadáver e três feridos, incluindo uma mulher, após o ataque deste sábado.

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