Primeiro Ministro iraniano enfatiza direito palestino de determinar futuro em meio à crise em Gaza

O ministro iraniano das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, enfatizou o direito do povo palestino de decidir seu futuro, afirmando que nenhum partido ou país deve impor sua vontade ou projetos políticos a eles.


Tasnim News

Amirabdollahian fez essas declarações durante uma ligação na quinta-feira com Ismail Haniyeh, chefe do politburo do movimento de resistência palestina Hamas.


O ministro expressou sua firme convicção de que o fim imediato dos crimes israelenses em Gaza é crucial para estabelecer a paz e a estabilidade na região da Ásia Ocidental.

Durante a ligação, Haniyeh informou Amirabdollahian sobre a situação em Gaza e na Cisjordânia ocupada, onde os palestinos resistiram a quase quatro meses de agressão israelense.

Haniyeh afirmou que qualquer iniciativa para um cessar-fogo em Gaza deve respeitar os interesses da nação palestina, enfatizando a importância de seus direitos e preocupações.

Amirabdollahian continuou as discussões sobre iniciativas para um cessar-fogo em Gaza em outro telefonema com Ziyad al-Nakhalah, líder do movimento palestino Jihad Islâmica. O telefonema ocorreu na noite de quinta-feira em meio aos esforços regionais e internacionais em andamento para encerrar a campanha militar israelense contra os palestinos, que começou no início de outubro.

Nesta conversa, Amirabdollahian enfatizou a necessidade de esforços regionais e internacionais contínuos para interromper imediatamente os crimes israelenses contra o povo indefeso em Gaza. Ele também pediu ajuda humanitária para chegar ao enclave.

Reiterando sua posição, o chanceler iraniano enfatizou que nenhum partido ou país deve impor sua vontade ou projetos políticos à nação palestina.

Em resposta, Nakhalah expressou gratidão à liderança e ao povo iranianos por seu apoio inabalável à liberdade da Palestina. Ele transmitiu confiança de que a nação palestina sairia vitoriosa da atual guerra em Gaza, afirmando que os ocupantes sionistas não teriam outra opção a não ser se render à forte determinação do povo palestino.

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