UE considera situação no Médio Oriente crítica após ataques dos EUA

A União Europeia avalia a situação no Oriente Médio como crítica após os ataques dos EUA na Síria e no Iraque, teme que saia do controle e pede uma desescalada, disse o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, ao chegar a uma reunião informal de ministros das Relações Exteriores da UE.


TASS

BRUXELAS - "Temos repetido mais uma vez que o Oriente Médio é uma caldeira que pode explodir", disse Borrel a repórteres. "Pedimos a todos que tentem evitar uma escalada. Estamos vivendo uma situação crítica no Oriente Médio, em toda a região", enfatizou. O chefe da diplomacia europeia salientou que desconhece a posição dos ministros dos países europeus e não espera decisões concretas no sábado, uma vez que a reunião em Bruxelas é informal.

© Peter Kovalev/TASS

Os EUA lançaram quatro séries de ataques contra posições de milícias pró-iranianas implantadas na província síria de Deir Ezzor. As instalações dos grupos paramilitares na região desértica de Mayadin e a leste da cidade de Abu Kamal, perto da fronteira com o Iraque, foram bombardeadas. A Força Aérea dos EUA também atingiu posições de grupos armados pró-iranianos perto da vila de Al-Qa'im, no oeste do Iraque, perto da fronteira com a Síria. O Comando Central dos EUA disse que os ataques aéreos, que atingiram mais de 85 alvos, tiveram como alvo a Força Quds do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC, unidades de elite das forças armadas iranianas) e grupos relacionados.

O canal de TV Al Hadath informou que pelo menos 18 membros dos grupos armados pró-Irã foram mortos quando a Força Aérea dos EUA bombardeou suas posições no leste da Síria. De acordo com o canal de TV, pelo menos seis pessoas foram mortas no Iraque como resultado dos ataques dos EUA. Todos os mortos no Iraque eram membros de uma milícia xiita.

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