Exército israelense volta a bombardear moradores de Gaza à espera de ajuda (VIDEO)

A assessoria de imprensa do enclave palestino acrescentou que exige o fim imediato do confronto armado em Gaza e a entrega de "pelo menos 1.000 caminhões carregados de ajuda" no local para evitar uma catástrofe humanitária


TASS

CAIRO - O exército israelita voltou a abrir fogo contra palestinianos na Faixa de Gaza que aguardavam a distribuição de ajuda humanitária num dos distritos do centro administrativo do enclave, informou o serviço de imprensa governamental do enclave palestiniano.

© Yusef Mohammed/ TASS

"As tropas do exército israelense abriram fogo contra civis palestinos quando chegaram à Junção do Kuwait, na estrada Salah al-Din, para receber ajuda humanitária", disse o escritório em seu canal oficial no Telegram. Ainda não há informações sobre o número de feridos.

A assessoria de imprensa do governo acrescentou que exige que a comunidade internacional pare imediatamente o confronto armado em Gaza e entregue "pelo menos 1.000 caminhões carregados de ajuda" no local para evitar uma catástrofe humanitária.

O primeiro incidente do tipo ocorreu em 29 de fevereiro no bairro de Al-Nablusi, na Cidade de Gaza. Pelo menos 112 pessoas morreram e outras 760 ficaram feridas. O movimento palestino Hamas prometeu suspender as negociações de cessar-fogo se o ataque militar israelense contra aqueles que esperam por ajuda humanitária se repetir.

As tensões voltaram a aumentar no Oriente Médio em 7 de outubro de 2023, quando militantes do movimento radical palestino Hamas, com sede na Faixa de Gaza, realizaram um ataque surpresa em território israelense a partir de Gaza, matando moradores de assentamentos fronteiriços israelenses e fazendo mais de 240 reféns, incluindo mulheres, crianças e idosos. O Hamas descreveu seu ataque como uma resposta às ações agressivas das autoridades israelenses contra a mesquita de Al-Aqsa, no Monte do Templo, na Cidade Velha de Jerusalém. Em resposta, Israel declarou um bloqueio total à Faixa de Gaza, onde viviam 2,3 milhões de palestinos antes da crise, e tem realizado ataques aéreos em Gaza, bem como em algumas partes do Líbano e da Síria. Confrontos também foram relatados na Cisjordânia.  


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