O apelo de Macron para o envio de tropas da Otan para a Ucrânia devido ao fracasso de Kiev

"Ao continuar a fornecer assistência militar e técnico-militar em larga escala, o Ocidente está realmente participando do conflito armado", enfatizou Nikolay Patrushev


TASS

MAGAS - O secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolay Patrushev, atribuiu a declaração do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a possibilidade de enviar forças da Otan para a Ucrânia ao fracasso da contraofensiva de Kiev e às ações bem-sucedidas do exército russo na operação militar especial.

O secretário do Conselho de Segurança russo, Nikolay Patrushev © Alexey Druzhinin/Gabinete de Imprensa e Informação Presidencial da Rússia/TASS

"O Ocidente coletivo está tentando levar adiante seus planos irrealistas para infligir uma derrota estratégica ao nosso país na Ucrânia usando o regime terrorista neonazista. Ao continuar a fornecer assistência militar e técnico-militar em larga escala, o Ocidente está realmente participando do conflito armado", disse Patrushev em uma reunião em Magas sobre questões de segurança nacional nas regiões do Distrito Federal do Cáucaso do Norte.

"Em conexão com o fracasso da alardeada contraofensiva ucraniana e as ações bem-sucedidas das Forças Armadas russas, o presidente francês Macron, após a conferência de 26 de fevereiro em Paris sobre a Ucrânia, não descartou a possibilidade de enviar contingentes militares da Otan para a Ucrânia. Ele disse que os países ocidentais pretendem fazer tudo o que for necessário para evitar que a Rússia vença na Ucrânia", apontou Patrushev.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, expressou confiança em uma audiência no Congresso de que, se a Ucrânia perdesse, a Otan entraria em guerra com a Rússia, observou Patrushev.

"O presidente russo em sua mensagem à Assembleia Federal lembrou o destino de todos aqueles que enviaram seus contingentes para nosso país e alertou que agora as consequências para possíveis invasores seriam muito mais trágicas e que a Rússia tem armas que podem atingir alvos em seu território", lembrou Patrushev.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem