Especialistas da ONU mencionam uso de inteligência artificial em ataques israelenses na Faixa de Gaza

Relatores condenam suposta aplicação da IA resultando em danos catastróficos à população civil e infraestrutura; destruição generalizada, especialmente de residências e infraestrutura civil, é descrita como crime contra a humanidade.


ONU News

Especialistas da ONU lamentaram o suposto uso de inteligência artificial, IA, e diretrizes militares relacionadas por Israel na Faixa de Gaza ocupada, levando a um número sem precedentes de vítimas na população civil, moradias, serviços vitais e infraestrutura.

Muitos palestinos estão agora vivendo em abrigos em condições insalubres porque suas casas foram destruídas. © UNDP/Abed Zagout

Para eles, seis meses após o início da atual ofensiva militar, mais moradias e infraestrutura civil já foram destruídas em Gaza como porcentagem, em comparação com qualquer conflito de que se tem memória.

Crime contra a humanidade


Os relatores apontam que a destruição de moradias levou também “memórias, esperanças e aspirações dos palestinos e sua capacidade de concretizar outros direitos”.

Eles adicionam que a destruição sistemática e generalizada de residências, serviços e infraestrutura civil representa um crime contra a humanidade, além de vários crimes de guerra e atos de genocídio, conforme descrito pelo Relator Especial da ONU sobre o Território Palestino Ocupado em seu recente relatório ao Conselho de Direitos Humanos.

Segundo os especialistas que assinam o comunicado, com a recente adesão de autoridades públicas israelenses aos apelos para que os palestinos deixem Gaza e a proposta de construção de novos assentamentos, somada ao entusiasmo explícito expressado por ex-funcionários proeminentes do governo dos EUA em relação a possíveis investimentos imobiliários “à beira-mar” na área, torna-se evidente que as intenções de Israel ultrapassam os objetivos militares.

Especialistas da ONU lamentaram o suposto uso de inteligência artificial, IA, e diretrizes militares relacionadas por Israel na Faixa de Gaza ocupada, levando a um número sem precedentes de vítimas na população civil, moradias, serviços vitais e infraestrutura.

Para eles, seis meses após o início da atual ofensiva militar, mais moradias e infraestrutura civil já foram destruídas em Gaza como porcentagem, em comparação com qualquer conflito de que se tem memória.

Crime contra a humanidade


Os relatores apontam que a destruição de moradias levou também “memórias, esperanças e aspirações dos palestinos e sua capacidade de concretizar outros direitos”.

Eles adicionam que a destruição sistemática e generalizada de residências, serviços e infraestrutura civil representa um crime contra a humanidade, além de vários crimes de guerra e atos de genocídio, conforme descrito pelo Relator Especial da ONU sobre o Território Palestino Ocupado em seu recente relatório ao Conselho de Direitos Humanos.

Segundo os especialistas que assinam o comunicado, com a recente adesão de autoridades públicas israelenses aos apelos para que os palestinos deixem Gaza e a proposta de construção de novos assentamentos, somada ao entusiasmo explícito expressado por ex-funcionários proeminentes do governo dos EUA em relação a possíveis investimentos imobiliários “à beira-mar” na área, torna-se evidente que as intenções de Israel ultrapassam os objetivos militares.

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