EUA e Israel fecharam negócio durante visita de Netanyahu

Reunião de premier com Obama não foi apenas para aparar arestas
 
Jornal do Brasil

A crise política relacionada à expansão das colônias judaicas em Jerusalém Oriental não comprometeu a aliança estratégica entre Israel e Estados Unidos.

Durante a recente visita do premier israelense, Benjamin Netanyahu, a Washington – uma viagem cujo objetivo seria contornar os desencontros com seu principal aliado – o Pentágono e o Ministério da Defesa de Israel selaram um acordo para que o Estado judaico adquira três novos aviões C-130J Super Hercules, fabricados pela empresa americana Lockheed Martin, numa compra de US$ 210 milhões. As informações são do jornal israelense Haaretz.

As aeronaves foram construídas de acordo com as necessidades israelenses em matéria de defesa, e incluem um grande número de sistemas fabricados pela indústria militar israelense.

Além disso, EUA e Israel estão negociando outro acordo sobre a venda do avião de guerra F-35, também da empresa Lockheed Martin. Caso estas negociações sejam finalizadas ainda este ano, Israel poderá receber o caça, que custa US$ 3 bilhões, em 2014.

Aliança árabe Diante do fracasso dos esforços americanos destinados a congelar a colonização israelense em Jerusalém Oriental, chanceleres árabes chegaram a um acordo, ontem, para a concessão de ajuda de US$ 500 milhões aos palestinos da Cidade Santa, anunciou o secretário geral da Liga Árabe, Amr Mussa. A decisão será apresentada neste fim de semana aos chefes de Estado árabes para que a ratifiquem.

A Autoridade Palestina e a Síria já haviam apresentado um projeto de resolução sobre um "plano para salvar Jerusalém" que estipulava ajuda ao fundo Al Aqsa, criado em 2001 no Cairo. Os recursos estariam canalizados ao financiamento de trabalhos de infraestrutura e serviços em Jerusalém, como a construção de escolas e hospitais palestinos.

Mussa informou também que chanceleres árabes se reunirão hoje com o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, para debater as negociações de paz.

– Não podemos mais aceitar a continuidade da colonização sob nenhuma forma – disse Mussa.

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