Pyongyang: 3 porta-aviões perto da Coreia do Norte são uma ameaça de guerra nuclear

A ONU "fecha os olhos aos exercícios de guerra nuclear dos EUA, que estão empenhados em causar um desastre catastrófico para a humanidade", declarou o embaixador norte-coreano na ONU, Ja Song-nam.


Sputnik

As autoridades norte-coreanas classificaram na segunda (13) o deslocamento sem precedentes de 3 grupos de porta-aviões dos EUA para a zona da península da Coreia como uma "postura de ataque".


Grupo de ataque dos EUA liderado pelo USS Ronald Reagan
CC BY-SA 2.0 / Naval Surface Warriors / USS Ronald Reagan

O representante norte-coreano permanente na ONU, Ja Song-nam, expressou em uma carta enviada ao secretário-geral da ONU o descontentamento do seu governo com os exercícios militares de Seul, Tóquio e Washington. Estes, segundo o diplomata, estão criando "a pior situação para a península da Coreia e seus arredores".

"Os EUA são os principais responsáveis por escalar as tensões e comprometer a paz", declarou Ja Song-nam.

Além da presença de 3 porta-aviões estadunidenses (Nimitz, Ronald Reagan e Theodore Roosevelt), Washington continua realizando voos de bombardeiros estratégicos B-52 com capacidade nuclear, "que foram desenvolvidos nos tempos da Guerra Fria".

Ja Song-nam indicou também que Washington mantém "a estratégia de ataques de surpresa com os voos de formações de aviões B-1B e B-2 no espaço aéreo da Coreia do Sul".

Além disso, o diplomata norte-coreano acusa na sua carta o Conselho de Segurança da ONU de "fechar os olhos aos exercícios de guerra nuclear dos EUA, que estão empenhados em causar um desastre catastrófico para a humanidade".

Washington agora "fica louco com os exercícios de guerra, enviando equipes de guerra nuclear para a península da Coreia e para os arredores, o que mostra que os EUA são os principais responsáveis pela escalada da tensão e o desaparecimento da paz".

Os exercícios militares conjuntos de Washington Seul e Tóquio, que se iniciaram no sábado (11) no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste) e no mar do Sul da China, contam com a participação de 3 porta-aviões dos EUA, de embarcações japonesas e sul-coreanas e de outras 11 embarcações dos EUA dotadas dos sistemas de defesa antimíssil Aegis.


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