EUA criarão 2 bases militares para 'proteger' reservas de petróleo da Síria, reporta mídia

Soldados americanos construirão duas bases militares na província síria de Deir ez-Zor, rica em petróleo, no nordeste da Síria, para controlar os campos de petróleo, informou mídia.


Sputnik

De acordo com a agência Anadolu, o Exército dos EUA está se preparando para posicionar duas bases na região de al-Sur.


Poço de petróleo no campo Rmeilane, província de Hasakeh, Síria, julho de 2015 (foto de arquivo)
Poço de petróleo no campo Rmeilane, província de Hasakeh, Síria, julho de 2015 (foto de arquivo) © AFP 2019 / YOUSSEF KARWASHAN

A publicação especifica que os EUA destacaram 250-300 soldados adicionais, bem como veículos blindados, armas pesadas e munições para a área para realizar a construção das bases.

Anteriormente, o presidente norte-americano Donald Trump anunciou planos para convidar grandes empresas americanas a explorar os depósitos petrolíferos no país árabe.

Área estratégica

Em 1º de novembro, o Exército dos EUA retomou o patrulhamento dos campos de petróleo no nordeste da Síria após a operação militar turca Fonte de Paz ter sido suspensa.

No dia 28 de outubro, o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, anunciou que as tropas americanas permaneceriam instaladas "nesta área estratégica" para proteger os campos petrolíferos, principalmente contra o Daesh [grupo proibido na Rússia e em vários outros países]. A Rússia criticou a declaração de Washington, considerando que "capturar e manter o controle militar sobre os campos de petróleo no leste da Síria é simplesmente banditismo estatal internacional".

O enviado especial do presidente russo à Síria, Aleksandr Lavrentiev, indicou que os campos de petróleo no nordeste da Síria deveriam ser controlados apenas pelo governo sírio.

Além disso, o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, destacou que os Estados Unidos recebem mais de 30 milhões de dólares por mês da produção de petróleo na Síria.

A Síria vive um conflito em que as forças governamentais enfrentam grupos armados da oposição e organizações terroristas desde março de 2011.


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