Brasil pode aumentar efetivo militar no Haiti



A força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti pode aumentar o efetivo de militares brasileiros que trabalham com atividades de engenharia. A decisão complementaria o potencial do trabalho de obras de infra-estrutura que a Companhia Brasileira de Engenharia pode desenvolver, como atividades de drenagem, distribuição de água potável, limpeza de canais e asfaltamento de ruas. Atualmente, o grupo de engenharia no país conta com 150 homens.

A proposta de aumentar o efetivo em uma centena de homens foi apresentada pelo exército ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que está em uma visita ao Haiti. O tema ainda depende de discussão dentro da ONU e do governo brasileiro. Além disso, é necessário uma ratificação do Congresso Nacional, que pode aprovar ou não o aumento do efetivo.

Segundo os comandantes das tropas brasileiras, a realocação de soldados que fazem operações militares para obras de engenharia não seria possível neste momento. O temor é com a possibilidade de colocar em risco o processo de estabilização em regiões-chave do país. "Acontece que, premido pelas situações locais, pela situação do Haiti, o Brasil começa a dar resultados em obras de engenharia. Coisa que não ocorre com outros batalhões que possuem somente expertise (especialização) de apoio a militares", afirmou Jobim.

O Brasil está há três anos e dois meses na liderança das tropas militares que compõem a missão.

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