Aumento do soldo: Ministro responde aos principais pontos de insatisfação


Marco Aurélio Reis

Rio - A insatisfação da tropa com o reajuste dos soldos pegou as autoridades de surpresa. Todas apostavam que o aumento agradaria em cheio à família militar, sendo o máximo que pode ser concedido no momento. Diante da polêmica, com transparência admirável, o governo apontou sua versão para os principais pontos de atrito com as opiniões de oficiais e praças recebidas pela coluna.

Tratou de frente a polêmica em torno do fato de na divulgação do reajuste ter sido usado o vencimento bruto do militar e não seu soldo. “O reajuste dos militares foi anunciado com base na remuneração bruta média porque tal valor foi utilizado como base de cálculo para os levantamentos de impacto orçamentário, ou seja, do valor em que seria aumentada a despesa após implementado o reajuste”, explicou o Ministério da Defesa por nota oficial.

Sobre o fato de um 2º tenente e um aspirante passarem a ganhar, após o reajuste, praticamente o mesmo vencimento de um subtenente, uma reposta que promete levantar mais polêmica: “O que ocorre é que o 2º tenente e o aspirante são militares que estão no início da carreira, contando com um período muito menor de tempo de serviço, além de não terem realizado os cursos de carreira, que também dão direito a outras gratificações.

Já o subtenente é um militar que está no final da carreira, possuindo um período muito maior de tempo de serviço, além de já ter realizado cursos de carreira que dão direito a gratificações”, ponderou o Ministério da Defesa. “No entanto, o fato de o subtenente ganhar mais que o aspirante-a-oficial ou que o 2º tenente não configura quebra de hierarquia”, continuou.

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