Reajuste de militar garantido



O anúncio sobre a possibilidade de adiamento dos reajustes dos servidores públicos previstos para este ano tirou o sono do ministro da Defesa, Nelson Jobim. Porém, foi por poucas noites. Ele já tem a garantia de que ficarão fora dos cortes os reajuste dos soldos das Forças Armadas — entre 8% e 11,06% a serem incorporados em julho e pagos nos vencimentos que saem em 3 de agosto. Jobim, agora, pode respirar aliviado, depois de o governo anunciar, na semana passada, que vai cortar de modo provisório R$ 37,2 bilhões do Orçamento deste ano, sendo R$ 5,6 bilhões dos R$ 11,1 bilhões previstos para o Ministério da Defesa. Ou seja, caberá aos quartéis o aperto “provisório” de 15,05% do corte total de R$ 37,2 bilhões. A leitura inicial foi que, nos quartéis, a notícia não seria entendida como ameaça ao reajuste do meio do ano. Tratou-se de um erro de avaliação, corrigido no fim da semana, com ação de bastidor dos comandos. Está claro para a área civil do governo que o reajuste militar programado não está no rol das despesas que podem ser contingenciadas em função da características próprias da carreira.

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