Pentágono usa Twitter e Facebook para recrutar soldados



Não é habitual ouvir um general utilizar a palavra amigo como verbo. Porém, para o tenente general Benjamin Freakley e outros oficiais do Exército, uma nova era trouxe uma linguagem nova - e rede sociais como o Twitter e o Facebook - para atrair recrutas e difundir sua ideologia militar.

Freakley, que supervisa o recrutamento do Exército, afirma que as redes sociais são uma forma de contactar soldados no futuro. “Vivem como num mundo virtual”, afirmou o general, mencionando o Facebook como uma potente chave para entrar em contato com as pessoas entre 18 e 24 anos. “É possível se tornar amigo de um recruta e ele pode falar para seus amigos”.

Inclusive o general Raymond Odierno, comandante das forças americanas no Iraque, conta com uma página no Facebook para responder perguntas sobre a missão no Iraque e contar as conquistas militares neste fronte da guerra.

O Exército não é o único corpo militar que usa o Facebook ou o Twitter. A Força Aérea também possui perfis nos dois sites de relacionamento e mantém um blog, enquanto que a Infantaria da Marinha usa diversas redes sociais para fins de recrutamento. Os militares “experimentam” vários meios de internet, e alguns de seus comandantes usam o Twitter, afirmou um porta-voz. Até mesmo o comandante da Guarda Costeira atualiza regularmente sua página no Facebook enquanto viaja.

O Exército incluiu ainda em sua página na internet vídeos, um recrutador virtual e respostas para as perguntas mais comuns sobre a vida militar. Ao mostrar os vídeos durante entrevista, o general Freakley indicou que algumas das perguntas recebidas na web foram surpreendentes, como “Posso ter um cachorro no Exército?”, “Posso comprar um caminhão do Exército?”. Os militares, afirma Freakley, pretendem esclarecer essas perguntas.

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