Berço da aviação de caça promove encontro de gerações no RJ

CECOMSAER
 
Considerado um dos mais tradicionais eventos da Força Aérea Brasileira (FAB), a Reunião da Aviação de Caça (RAC) começou nesta semana (19/4), na Base Aérea de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro. A cerimônia de abertura da 65ª edição da RAC foi presidida pelo Comandante do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), Tenente-Brigadeiro-Ar Gilberto Antonio Saboya Burnier.

Além das boas vindas, integrantes dos 11 esquadrões receberam do Comandante da Terceira Força Aérea (III FAE), Major-Brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, o novo cachecol de voo que passa a ser padrão entre os caçadores. Semelhante ao distintivo usado nos macacões de voo, a faixa de tecido azul tem a figura do Patrono da Aviação de Caça, Brig Nero Moura e trechos da canção Carnaval em Veneza, Hino da Aviação de Caça.

Além de demonstrações operacionais com aeronaves F-5, A-1 e A-29, a RAC promoverá uma exposição de aviões como o F-2000 e o R-99 no hangar do Zeppellin, um dos últimos hangares para dirigíveis existentes no mundo, tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico.

O ponto alto do evento será no próximo dia 22, Dia da Aviação de Caça do Brasil. A data marca o maior número de missões realizadas em um único dia pelos militares durante a 2 Guerra Mundial.

 
O encontro de várias gerações de caçadores na Base Aérea de Santa Cruz, berço da aviação de caça, mantém viva uma tradição que começou na década de 40.
 
Monumento TF-33 – Um TF-33, fabricado pela americana Lockheed, foi instalado na principal entrada da Base Aérea de Santa Cruz. A aeronave de matrícula 4348 está gravada com o nome do Tenente-Coronel Aviador Berthier Figueiredo Prates, primeiro piloto brasileiro a voar a aeronave e responsável pela implantação do avião no Curso de Formação de Pilotos de caça no Primeiro do Quarto Grupo de Aviação, em Fortaleza.

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