Forças aliadas estenderão zona de exclusão aérea até Trípoli

EFE
Em Washington

As forças aliadas, que impediram com seus ataques que as forças de regime líbio avançassem sobre Benghazi, estenderão até a capital, Trípoli, a zona de exclusão aérea, afirmou nesta segunda-feira o general Carter Ham, chefe do Comando Unificado Africano dos EUA.


Em entrevista coletiva, Ham disse que desde o início das operações aliadas "não foi observada nenhuma atividade de aviões (militares) líbios".


Segundo o general, as forças de Estados Unidos e Reino Unido fizeram 12 ataques com mísseis guiados Tomahawk, e embarcações militares de França, Espanha e Itália "patrulham a região para impedir os embarques ilegais de armamento em direção à Líbia".


"Impedimos que as forças (que apoiam o líder líbio Muammar Gaddafi) avancem em direção a Benghazi, e os pelotões do regime em terra nos arredores desta cidade têm pouca capacidade para retomar suas operações", disse.


Os ataques realizados pelas forças aliadas, de acordo com o general Ham, "foram de grande precisão e com um elevado grau de preocupação para evitar as baixas entre civis".


A zona de exclusão aérea que cobre Benghazi "se estenderá agora em direção ao sul e a oeste, e em breve chegará a Trípoli, ou seja, uma faixa de mil quilômetros", informou.


Em teleconferência, que foi transmitida pela internet desde a Alemanha, Ham insistiu que o objetivo da missão não é localizar o líder líbio.


"Não tenho a missão de atacar essa pessoa, nem de determinar seu paradeiro", afirmou.
 

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