China diz que venda de armas a Taiwan prejudicará relações militares com EUA

EFE

A China assegurou nesta quinta-feira (22) que a decisão dos Estados Unidos de vender equipamentos bélicos a Taiwan quebra a promessa americana de apoiar o desenvolvimento pacífico no estreito de Formosa e trará consequências negativas para os intercâmbios militares entre as duas nações, apesar de não incluir os aviões F-16 C/D que pedia a ilha.

O Escritório para Assuntos Taiwaneses do Conselho de Estado (Executivo chinês) assegurou que a venda prejudicará a paz e a estabilidade na zona, segundo um comunicado recolhido pela agência oficial "Xinhua". O porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Geng Yansheng, assegurou que a futura venda também criará "graves obstáculos" para os intercâmbios militares entre os dois países, cujos Exércitos tiveram sempre relações muito tensas.


A China já cortou vários planos de trocas militares com os Estados Unidos depois da última venda de armas à ilha, no valor de US$ 6,4 bilhões, em janeiro de 2010. A Casa Branca enviou para a aprovação do Congresso americano nesta quarta-feira o projeto de venda de um pacote de equipamentos bélicos destinados a Taiwan no valor de US$ 5,85 bilhões, que inclui a melhora e adaptação dos aviões de combate F-16 A/B, mas não a venda dos mais avançados F-16 C/D que foram solicitados pelo Governo taiuanês.


A ilha queria estes aviões por considerar necessária uma injeção de equipamentos bélicos avançados para dissuadir a China de uma possível invasão.


O gigante asiático aponta à ilha um arsenal de mais de 1.500 mísseis destinados a um eventual ataque no caso de Taipé, independente de fato desde 1949, proclamar sua independência de maneira formal.

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