Dassault vende 189 jatos à Índia por US$ 18 bilhões

Caça militar francês Rafale também disputa preferência de governo brasileiro.
 

Brasil Econômico
 
A Índia está disposta a comprar até 189 aviões de combate franceses Rafale, produzidos pela Dassault Aviation, 63 a mais que os 126 inicialmente previstos, indicaram à AFP fontes próximas às discussões. Esta perspectiva foi evocada durante visita do ministro indiano das Relações Exteriores, Salman Khurshid, a Paris na semana passada, informaram as fontes, num momento em que os aviões Rafale participam das operações militares no Mali.

“Há uma opção para a compra de 63 aviões suplementares, para os quais será assinado um contrato separadamente. Atualmente, o contrato em negociação envolve 126 aviões”, declarou a fonte.


A compra de 126 Rafale foi avaliada em US$ 12 bilhões pela imprensa indiana.Um pedido suplementar pode elevar o total da operação a US$ 18 bilhões, embora o montante dependa do resultado das negociações.


Concorrência
 

Em janeiro de 2012, a Índia preferiu o Rafale ao Typhoon, avião construído pelo consórcio Eurofighter, formado pelos grupos britânicos BAE Systems, europeu EADS e italiano Finmeccanica, para equipar sua força aérea. A Dassault e o ministro indiano da Defesa continuam com as negociações para finalizar o contrato nos próximos meses. O Rafale também concorre em uma licitação brasileira para a compra de 36 aviões de combate, competindo com o F/A-18 Super Hornet da americana Boeing e com o Gripen NG da sueca Saab.

Mas, devido à conjuntura econômica, o Brasil adiou esta aquisição de aviões de combate, declarou a presidente Dilma durante uma visita realizada a Paris em dezembro passado. 


O projeto previa a aquisição de 36 caças para reforçar a Força Aérea Brasileira (FAB), com orçamento estimado de US$ 3 bilhões. Há mais de 10 anos na pauta do governo brasileiro, a modernização da frota dividiu opiniões tanto por questões técnicas ou políticas - o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy comandou pessoalmente um esforço diplomático para conseguir vender os Rafales ao país.

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