Baterias antimísseis durante visita do papa

Sistema de segurança faz parte de um plano de combate ao terrorismo que o governo prepara na região onde acontecerá a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 

Jornal do Commércio


RIO - O governo federal vai instalar baterias antimísseis no Rio durante a visita do papa Francisco, em julho. O arsenal, que também foi usado durante a Rio+20, quando mais de 100 chefes de Estado passaram pelo Rio, faz parte de um plano de combate ao terrorismo que o governo está preparando para proteger a região onde será realizada a 26ª Jornada Mundial da Juventude, em Guaratiba.


Os gastos com Defesa estão orçados em cerca de R$ 27,5 milhões. Desse total, R$ 26,3 milhões serão gastos em custeio, dinheiro para deslocamento de tropas, compra de combustível e aluguel de banheiros químicos, por exemplo. O restante, R$ 1,2 milhão, será para investimento como treinamento de pessoal e aquisição de programas de informática. 

O Ministério da Defesa argumenta que os investimentos deixarão uma herança que será usufruída pela população. Parte dessa verba será empregada na compra de equipamentos de uso permanente das Forças Armadas. Com a vinda do papa, serão adquiridos programas de Defesa cibernética, munição para armas não letais e material de primeiros socorros. 


Ainda segundo o Ministério da Defesa, o aparato que o governo mobilizará para receber o papa é exigência da Santa Sé, que tem um protocolo obrigatório a ser seguido em todos os países por onde ele passa. 


Um avião Hércules será usado no transporte de dois papa-móveis. O avião sai do Brasil e vai a Roma buscar os blindados e, depois que a Jornada acabar, voltará para devolvê-los. Essa operação deverá custar R$ 1 milhão, incluindo já os gastos com a aquisição de querosene de aviação. Além disso, quatro helicópteros serão usados no transporte de pessoal. As aeronaves levarão o papa, equipes da Igreja e do governo que o acompanharão, além de uma UTI móvel.


Além do plano de Defesa contraterrorismo, haverá planos de Defesa aeroespacial e nas áreas química, biológica, radiológica e nuclear. Também haverá treinamento de pessoal para o emprego de força de contingência e equipes preparadas para fiscalizar explosivos.

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