Obama lança ofensiva para convencer Congresso a apoiar ação na Síria

EuroNews

A administração Obama lançou uma ofensiva política para tentar convencer um Congresso cético a aprovar a intervenção militar na Síria.

Um dia depois do presidente norte-americano anunciar a decisão de consultar os legisladores, o chefe da diplomacia John Kerry frisou que os Estados Unidos têm provas do uso de gás sarin na Síria.

Depois de uma reunião informal no Capitólio, o republicano Michael Burgess explicou que ouviu “muitas informações, com prós e contras, mas está longe de estar estabelecido, pois não é algo que se possa decidir de ânimo leve”.

A questão não só divide os republicanos, como está longe de fazer consenso entre o campo democrata de Obama.

Janice Hahn diz que “o uso de armas químicas é algo terrível, mas isso já aconteceu noutras instâncias e não se tomou uma ação militar”. A senadora democrata diz que espera “encontrar uma resposta para a questão: ‘Há outra forma de responsabilizar Assad?’, que é o que pretende a comunidade internacional”.

O debate no Congresso só começa a 9 de Setembro.

Reunida no Cairo, a Liga Árabe apelou à ONU e à comunidade internacional para “assumir as suas responsabilidades” na Síria e tomar as “medidas necessárias” contra o regime de Bashar al-Assad.

O ministro saudita dos Negócios Estrangeiros defendeu que “qualquer oposição a uma ação internacional apenas encorajará Damasco a continuar a cometer crimes”.



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