EUA vão considerar ações extras contra avanço russo sobre a Ucrânia

Obama disse que apoio russo estava por trás da violação de cessar-fogo.
'Estamos profundamente preocupados', disse presidente dos EUA.


Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste domingo (25) que o apoio da Rússia estava por trás da violação do último cessar-fogo na Ucrânia e disse que os EUA vão considerar todas as opções adicionais, menos ação militar, para conter Moscou sobre seu vizinho.

"Estamos profundamente preocupados sobre a última violação do cessar-fogo com a Rússia", disse Obama a jornalistas em Nova Délhi, acrescentando que "não será efetivo entrar em um conflito militar com a Rússia".



Rússia

Por sua vez, o ministro de relações exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou ao secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, que Moscou está pronta para fazer tudo que puder para encorajar uma solução pacífica para ambos os lados do conflito no leste da Ucrânia.

Um comunicado do Ministério de Relações Exteriores da Rússia afirmou que os dois tiveram uma conversa por telefone neste domingo, na qual Kerry propôs ampliar o grupo de atores internacionais que tenta uma solução pacífica entre Kiev e os rebeldes nas regiões de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia. "Lavrov ressaltou a prontidão da Rússia em fazer tudo em seu poder para encorajar as partes em direção a uma solução pacífica", afirma o comunicado.

O texto acrescenta que "qualquer resultado real só poderá ser alcançado por meio de diálogo direto entre Donetsk e Luhansk, que Kiev está evitando por todos os meios, claramente montando um caminho para uma supressão militar no sudeste da Ucrânia".

Violação

A Ucrânia prepara neste domingo (25) uma resposta militar aos separatistas pró-russos no leste, após a morte de 30 civis em um bombardeio em Mariupol atribuído aos rebeldes, que anunciaram uma ofensiva contra este porto estratégico.

O presidente ucraniano, Petro Porochenko, declarou neste domingo que 'não há alternativa' aos acordos de paz assinados em setembro com os separatistas pró-russos após o ataque de sábado.

"A Ucrânia é partidária de uma solução pacífica para o conflito. Nós não vemos alternativa aos acordos de Minsk", declarou Poroshenko durante uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança Nacional e Defesa.

Durante a reunião, as autoridades de Kiev tentam definir 'medidas adicionais, considerando uma súbita deterioração da situação no leste'.


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