Chile vai adquirir 40 blindados Stryker para os fuzileiros

Forças Terrestres

A Marinha chilena (Armada), mais especificamente o CIM (Cuerpo de Infantería de Marina), pretende adquirir até 40 veículos blindados 8×8 Stryker da americana General Dinamics a fim de completar a sua mobilidade e capacidade de fogo.


Stryker
Segundo fontes oficiais uma comissão do CIM concluíu uma avaliação preliminar de duas versões do modelo Stryker da General Dinamics Land Systems (USA e Canadá). Foram avaliados dois modelos distíntos, ambos 8×8, o primeiro um blindado versão transporte de tropas, o M1126 e o outro, o M1128 MGS, de apoio móvel de fogo e que utiliza um canhão 105 mm de grande potência de fogo (capacidade interna para 18 disparos).

Tanto o M1126 quanto o M1128 MGS são veículos fortemente blindados, derivados do Piranha III, da suíça Mowag, desenvolvidos e produzidos sob licença pela G.D. Land Systems que os fornece também as forças armadas americanas, sendo largamente usados nos teatros de operações do Iraque e do Afaganistão como meios de apoio a infantaria.

A Marinha chilena pretende adquirir 30 unidades da versão M1126 de transporte de infantaria e que pode levar entre 9 e 10 fuzileiros, mais os três tripulantes e até 10 unidades da versão M1128 MGS para apoio de fogo. A Marinha não informou os valores referentes ao negócio, nem informou se a negociação seria direta com o fabricante ou se esta seria realizada no âmbito do programa FSB (Vendas Militares ao Estrangeiro, em português) o qual requer visto e aprovação tanto do Pentágono como do Congresso americano.

A compra faz parte de um plano de repotencialização das forças anfíbias chilenas, á cargo do comandante da Armada chilena, o almirante Edmundo Gonzáles, que assumiu a pasta em junho de 2009. Atualmente estas forças contam com 3.500 efetivos.


NOVO LST

Ainda, dentro do mencionado plano da Armada, em agosto de 2009 foi anunciado a aquisição de 15 veículos blindados 4×4 PVP de exploração ao fabricante francês Panhard, por 3,5 milhões de dólares americanos. Os planos de Gonzáles também incluem, no curto prazo, um novo navío de assalto anfíbio de 7 à 9 mil toneladas de deslocamento, o qual deverá ter capacidade de transportar um batalhão entre 600 e 800 efetivos de fuzileiros, juntamente com seus respectivos equipamentos de transporte, armamentos e munições. O novo meio deverá ser o substituto do “LST Valdivia” que desloca 5.000 ton.

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