China pode já ter iniciado produção de caças stealth de 5ª geração

Os caças furtivos chineses Chengdu J-20 de quinta geração podem já ter entrado em produção preliminar, de acordo com a mídia estatal chinesa.


Sputnik

A Xinhua, agência oficial de notícias de Pequim, publicou fotos do mais novo avião de combate J-20, revestido em pintura primer, no início desta semana.




Um editorial publicado junto às fotos sugere que a nova aeronave entrou em fase de produção inicial. A Xinhua notou que o número de série que aparece nas imagens é uma indicação neste sentido, uma vez que foi alterado da designação 20XX, referente às iterações anteriores, para a designação 2101. No entanto, a agência não fez afirmações definitivas sobre a possível entrada em plena produção do caça.

De acordo com os chineses, o J-20 será o primeiro caça do país categorizado plenamente como de quinta geração, mas as informações concretas sobre os sistemas do novo modelo ainda são escassas.

Segundo a Xinhua, o J-20 não será capaz de alcançar seu potencial máximo até que a China desenvolva motores com relação empuxo-peso de dez para um.

Pequim está ciente de que precisa desenvolver motores a jato comparáveis aos Pratt & Whitney F119 e F135, usados no F-22 Raptor e no F-35 Lightning II da Lockheed Martin, respectivamente. O país está trabalhando no desenvolvimento de seus próprios motores a jato, mas, até agora, seus esforços não deram resultados concretos.

Recentemente, a China fechou um acordo para a compra de duas dúzias de caças russos Sukhoi Su-35S Flanker-E. Cada um deles porta um par de poderosos motores turbofans NPO Saturn AL-41F1S, cuja tecnologia os chineses podem querer aproveitar para avançar o seu próprio programa de desenvolvimento de motores, embora o novo motor russo, modelo atualizado do anterior AL-31F, ainda precise se mostrar satisfatório para o programa de desenvolvimento dos caças de 5ª geração Sukhoi PAK-FA, da Rússia.

De acordo com a revista The National Interest, porém, mesmo sem novos motores, a adição do J-20 deverá aumentar consideravelmente as competências da força aérea chinesa.


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