Forças iraquianas tomam controle de cidade próxima a Faluja

Ofensiva liberou cidade de Al Azqriya, a 12 quilômetros de Faluja.
Faluja está em mãos da organização radical desde o começo de 2014.


EFE

As forças iraquianas recuperaram nesta sexta-feira (3) o controle de uma população ao noroeste da cidade de Faluja, no marco de sua ofensiva para expulsar o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) da zona, informou à Agência Efe uma fonte de segurança.


Civis fogem de Faluja cruzando o rio Eufrates, na quinta-feira (2), durante confrontos entre as forças de segurança iraquianas e militantes do Estado Islâmico (Foto: AP)
Civis fogem de Faluja cruzando o rio Eufrates, na quinta-feira (2), durante confrontos entre as forças de segurança iraquianas e militantes do Estado Islâmico (Foto: AP)

Uma força conjunta integrada por membros do exército, polícia e milícia xiita Multidão Popular, com o apoio da aviação governamental, libertou a cidade de Al Azqriya, localizada a 12 quilômetros de Faluja.

Os uniformizados e milicianos enfrentaram os jihadistas e provocaram a morte de dezenas deles, causaram ferimentos e destruíram vários de seus veículos, acrescentou a fonte.

Desta forma, as forças governamentais seguem avançando ao norte e noroeste de Faluja, com o objetivo de tomar o controle total da zona e para poder cortar as vias de provisões do EI desde este flanco.

Por outro lado, cerca de 70 famílias conseguiram escapar da cidade de Faluja nas últimas 24 horas através do rio Eufrates, disse a fonte de segurança consultada pela Agência Efe.

As forças iraquianas ajudaram esses deslocados e os transferiram até a zona de Ameriyet al Faluja, 10 quilômetros ao sul da cidade, onde levantaram acampamentos para alojar os civis que abandonaram suas casas.

Segundo a ONU, cerca de 50 mil civis permanecem presos em Faluja, 20 mil deles crianças.

Desde 23 de maio, as forças iraquianas foram estreitando o cerco em torno da cidade, mas ainda não puderam penetrar em seu núcleo urbano devido à presença de dezenas de civis, assim como pela resistência do EI em seu interior.

Faluja está em mãos da organização radical desde o começo de 2014.



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