Washington Post: Casa Branca considerou hipótese de armar rebeldes sírios para combater aviação russa

A administração do presidente norte-americano Barack Obama considerou a hipótese de fornecer armas pesadas aos rebeldes sírios, o que poderia ajudar a oposição "moderada" a "defender-se da aviação russa e artilharia", informou o jornal norte-americano The Washington Post.


Sputnik


Na última reunião do presidente norte-americano com a sua equipa responsável pela segurança nacional, foi discutido o assunto se os EUA deveriam fornecer novas armas à oposição síria apoiada pela CIA. Entretanto, o plano não foi aprovado nem rejeitado, informou o The Washington Post. 


Caças russos Su-25 decolam da base aérea de Hmeymim na Síria
Sukhoi Su-25 na Síria © Sputnik/ Dmitriy Vinogradov

Tal incerteza neste assunto indica "um ceticismo crescente na administração" em relação ao programa secreto da CIA no âmbito do qual os EUA "têm treinado e armado milhares de militantes sírios nos últimos três anos", diz-se na matéria. 


As propostas de aumentar o apoio aos rebeldes sírios em forma de meios de defesa antiaérea, para ser usada contra a aviação síria e a Força Aeroespacial russa recebeu o nome de plano B. Supõe-se que é uma alternativa ao plano A que consistia no diálogo diplomático entre a Rússia e os EUA sobre a Síria.
 

Os apoiantes principais deste plano são o diretor da CIA John Brennan e o secretário da Defesa norte-americano Ashton Carter.

Entretanto, alguns políticos que antes eram apoiantes do programa, por exemplo, o secretário de Estado John Kerry, encaram este programa com ceticismo. Kerry teme que o fornecimento de novas armas leve a que os militantes matem algum dos militares russos e que isso conduza à confrontação com Moscou, destacou a publicação.


O programa de apoio à oposição "moderada" foi o elemento central da estratégia norte-americana para derrubar o presidente sírio Bashar Assad. Entretanto, segundo cientistas políticos norte-americanos, agora é pouco provável que mesmo uma versão ampliada do programa permita aos EUA alcançar o seu objetivo, tendo em conta a intervenção russa no conflito. Ao mesmo tempo, é muito possível que Obama passe a responsabilidade pelo destino deste programa ao presidente seguinte.


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