Chefe do Pentágono põe em dúvida possibilidade de aliança militar entre Moscou e Pequim

O secretário de Defesa norte-americano, James Mattis, acredita que a Rússia e a China dificilmente conseguirão criar uma aliança militar, apesar da realização de manobras militares conjuntas.


Sputnik

"Acho que os países agem partindo de seus próprios interesses. Vejo pouco que possa unir a Rússia e a China a longo prazo", assinalou Mattis nesta terça-feira (11), quando perguntado por jornalistas se as manobras conjuntas entre os dois países levariam ou não à formação de uma aliança militar entre eles. 

Avião chinês se aproximando de uma embarcação russa durante as manobras conjuntas (foto de arquivo)
Helicóptero chinês se aproximando de embarcação russa © AP Photo / Zha Chunming

As manobras Vostok 2018 decorrem de 11 a 17 de setembro na região do Extremo Oriente da Rússia e nas águas adjacentes do Pacífico. Os treinamentos militares são os maiores nos últimos 37 anos, envolvendo quase 300.000 militares, dezenas de milhares de veículos blindados, helicópteros, aviões e drones. Além disso, os exercícios contam com a participação de militares da China e da Mongólia. Por parte da China participam cerca de três mil militares, 30 aviões e helicópteros.

Hoje em dia, a China é um dos principais parceiros econômicos da Rússia, inclusive na compra de equipamento militar. Os países vêm reforçando sua colaboração no âmbito de muitas plataformas internacionais, como a Organização das Nações Unidas, Organização para a Cooperação de Xangai, BRICS e outros. O líder chinês, Xi Jinping, tomou parte da inauguração do IV Fórum Econômico do Oriente na cidade russa de Vladivostok, onde se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin.

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